O líder do PS considerou hoje que a negociação do Orçamento do Estado permitiu diminuir um dano que o Governo iria impor ao país, defendendo que os socialistas têm que fazer uma “oposição dura” e “apresentar uma verdadeira alternativa”.
Segundo fontes socialistas adiantaram à agência Lusa, Pedro Nuno Santos defendeu estas ideias na intervenção de abertura da reunião da Comissão Política Nacional, que esta noite decorre em Lisboa e que vai deliberar sobre a proposta do secretário-geral socialista de viabilização do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) através a abstenção.
Pedro Nuno Santos defendeu que a negociação com o Governo, que terminou sem um acordo, permitiu “diminuir o dano que o Governo ia impor ao país”, justificando o facto de ter negociado porque, para si, seria impensável “cheques em branco” ou dar um “salvo-conduto” ao executivo de Luís Montenegro para “fazer o orçamento que quisesse”.
O líder do PS disse não duvidar de que o PS fez bem em negociar com o Governo e considerou que sem acordo os socialistas estão descomprometidos com o orçamento, “mas comprometidos com o saldo orçamental”.
Assumindo que o desafio é grande para os socialistas, Pedro Nuno Santos defendeu que o PS tem que fazer o “trabalho de oposição dura” e apresentar “uma verdadeira alternativa ao Governo”.