Liberais vêm a Braga de autocarro (e trazem cerveja)

Foto: LUSA

Para conquistar o voto dos jovens, o presidente da IL apresentou hoje, em Lisboa, um autocarro itinerante que vai percorrer os polos universitários do país para alertar que está na hora de mudar e que “votar liberal é agora”. 

Perante o “descontentamento sobre o estado do país manifestado pelos jovens”, eleitorado que Rui Rocha quer conquistar, a IL vai ter na estrada um autocarro itinerante que vai, nos próximos dias, percorrer universidades em Braga, Porto, Vila Real, Leiria, Aveiro, Coimbra e Lisboa para dizer aos jovens que “um voto na IL pode mudar o país e, sobretudo, o seu futuro”. 

O autocarro itinerante, azul IL, não leva só a mensagem da mudança, mas cerveja de pressão, diversões e jogos. 

Um dos jogos a bordo do autocarro é o “Quem quer ser primeiro-ministro” e, à pergunta se este era um dos seus jogos preferidos, Rui Rocha atirou que o seu jogo preferido é mesmo o de mudar Portugal. 

“O que nos move é a transformação do país, os cargos nesta altura não são fundamentais”, reforçou.

Na Cidade Universitária, em Lisboa, num final de tarde agitado devido ao jogo Sporting – Benfica para a Taça de Portugal, Rui Rocha quis sentir a tendência de voto dos estudantes e, de ‘fino’ na mão, foi prometendo que com a IL estes não serão obrigados a sair do país para terem melhores salários e qualidade de vida. 

Apesar da pergunta mais ouvida por parte dos jovens ser por quem torcia hoje o dirigente liberal, à qual ia mostrando algumas reservas em responder, Rui Rocha retorquia com uma outra: “Como é que vês o teu futuro em Portugal?”. 

A resposta, a esta pergunta repetida pelo liberal a cada abordagem, era de incerteza. 

“O futuro é um bocado incerto, talvez quando terminar o curso vá sair do país”, contou João Oliveira, sentado ao lado de três amigos que, questionados sobre o mesmo, responderam de igual forma. 

Assumindo estar cansado do PS e da sua governação, Diogo Azevedo, a tirar uma licenciatura em Finanças Empresariais, referiu que o país precisa de um partido político como a IL porque tem uma visão acertada da reforma fiscal, tema nada desconhecido ao Diogo. 

Elogiando a IL por ter uma ideia clara e propostas para melhorar o futuro dos jovens, Diogo Azevedo salientou ainda que com a “esquerda o país não vai lá”, daí ser preciso mudar. 

Ao lado do Diogo estava Tomás Fernandes, militante do CDS-PP que, desta vez, votará IL porque se identifica com as ideias dos liberais e porque Portugal não é um país atrativo. 

Estudante de contabilidade, Tomás Fernandes já colocou a possibilidade de emigrar após concluir o curso para países da União Europeia com políticas mais liberais e, consequentemente, mais amigas dos jovens. 

A estes desabafos, Rui Rocha respondeu com promessas de mudança, de melhoria e de um futuro com esperança, nomeadamente descida do IRS. 

 
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