O ciclo Lazy Sessions, que começou no Porto, decorre este ano pela primeira vez em Braga, com três noites de concertos no Parque de Guadalupe, a primeira no sábado, com Fere e Dead Men Talking.
As sessões, de entrada gratuita, têm, cada uma, um curador musical, com o próximo sábado a cargo de Adolfo Luxúria Canibal, a sessão de 23 de junho, com Branko e, a de 30 de junho, a última, pela mão de Manel Cruz.
O evento, que tem como objetivo “promover os novos nomes do panorama musical português” – reforça a organização em comunicado -, muda-se para Braga depois de vários anos no portuense Jardim das Virtudes, com a primeira edição no Parque de Guadalupe, junto à Capela, a arrancar com as ‘apostas’ de Adolfo Luxúria Canibal, dos Mão Morta.
Segundo o músico, que assina o texto de apresentação, as escolhaas recaíram no “‘post-rock instrumental de toada densa e sufocante” dos Fere, banda que tem ainda “alguns laivos de ‘metal’ arrastado”.
“Montedor”, editado já este ano, é o álbum de estreia do grupo, que em 2016 compôs a banda sonora da peça “Nunca Mates o Mandarim”, do Teatro Experimental do Porto.
Por outro lado, os Dead Men Talking representam “um ‘post-punk’ muito alicerçado na eletrónica”, mostrando o segundo álbum, “Places Without Answers”, editado em 2018.
O segundo de três sábados das Lazy Sessions está marcado para dia 23, com um especial de São João agendado, sendo que a curadoria se divide entre a organização, com uma matiné que inclui Dona Carioca, Vítor Torpedo, Quadra e DJ Terzi, e o produtor Branko.
As escolhas do fundador da editora Enchufada, que animam o espaço até às 04:00 de dia 24, recaíram sobre outros dois produtores, PEDRO e Rastronaut, “membros fundamentais da família Enchufada” que terão nas mãos a responsabilidade de “pôr as pessoas a dançar com as batidas mais incríveis do planeta”.
A última sessão, marcada para 30 de junho, tem curadoria de Manel Cruz, antigo vocalista dos Ornatos Violeta, responsável por projetos como Foge, Foge Bandido ou Supernada, e reflete o percurso eclético do músico.
O último sábado contará com os Lazy Faithful, que “assumem a canção no seu sentido mais convencional”, explica Cruz, e trazem “Bringer of a Good Time”, segundo disco editado em março.
O outro nome apresentado é o grupo de ‘jazz’ Hitchpop, sob a “premissa do improviso, como elogio do inesperado e reação a este”.
A banda portuense lançou o primeiro álbum, homónimo, depois de ter começado há cinco anos, apostando na fusão entre o ‘jazz’ e o ‘rock’.