O lar do Centro de Apoio e Solidariedade Social da Pousa (CASP), em Barcelos, tem cinco utentes e quatro funcionários infetados. O presidente da Direção, Joaquim Pereira, disse a O MINHO que o presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, prometeu que os cinco idosos seriam retirados hoje da instituição.
O dirigente disse a O MINHO que os cinco infetados estão em “isolamento severíssimo” e que as quatro funcionárias estão a fazer tratamento em casa: “já avisei a Segurança Social e o Município de que não temos recursos humanos suficientes para os 24 utentes que temos”, sublinhou.
Joaquim Pereira salienta que teve de pedir a trabalhadores de outras valências para que ajudassem no Lar, sob pena de este entrar em rutura total, por falta de apoio aos residentes: ainda hoje me apareceram duas a chorar por causa da situação”, sublinhou. Ao todo, há apenas quatro funcionárias por turno.
Adiantou que alguns funcionários estão de baixa, ou a aguardar o resultado de testes como sucede com a própria diretora do Lar. Tem dois enfermeiros e apoio de um médico.
Esta manhã- revelou – estiveram no Lar, durante duas horas, duas enfermeiras do Centro de Saúde de Barcelos, as quais vão produzir um relatório sobre a situação para entregar ao delegado de saúde local.
O CASP – acrescentou – tem, também, as valências de creche e de apoio domiciliário, que foram desativadas, embora esteja a funcionar o serviço de refeições.
O presidente diz que, até agora, apenas foram feitos testes à presença do vírus em nove utentes, defendendo que deviam ser alargados a todos, incluindo os funcionários. “de que estão à espera? Que morram?”, desabafa.
O MINHO tentou contactar o autarca de Barcelos, mas, até ao momento, não conseguiu.