Sem arguido, e sem testemunhas ou público por causa do vírus. O Tribunal de Braga prossegue, dia 20, o julgamento de um homem acusado de ter asfixiado a mulher, até à morte, em março de 2019, no restaurante pertença de ambos, em Salamonde, Vieira do Minho.
Na sala, e por decisão do coletivo de juízes, estarão apenas, os três magistrados, a procuradora do Ministério Público, os advogados de defesa e de acusação e o oficial de justiça.
O arguido, que se encontra preso em Braga, assistirá à audiência por vídeo conferência e o mesmo sucederá com as duas testemunhas, dois irmãos do arguido, que falarão pelo mesmo método.
A regra está em vigor nos tribunais, ou seja, sempre que haja «réus» presos e tecnicamente seja possível o recurso ao vídeo, os julgamentos prosseguem.
A acusação – e conforme O MINHO tem noticiado – diz que o arguido, António Manuel Fidalgo, de 45 anos, – em prisão preventiva – terá “apertado o pescoço” da mulher, Ana Paula, de 41 anos, “com o que lhe causou a morte por asfixia”. O alegado crime ocorreu no dia 7 de março de 2019, pelas 21 horas, na lavandaria da pensão/restaurante que ambos exploravam no local.
A morte da mulher ocorreu um dia antes de o casal assinar escrituras sobre bens que possuíam em conjunto, um ato preparatório do divórcio.