Adiado por causa do Corona Vírus. O Tribunal de Braga adiou, hoje, para dia 26 de março, o julgamento, com a terceira sessão prevista para esta quarta-feira, de um gangue de dez pessoas acusadas de assaltos a vivendas e ao banco Santander, em Braga.
Fonte judicial disse a O MINHO que a juíza-presidente do coletivo decidiu-se pelo adiamento, devido ao facto de dois dos advogados de defesa serem de Felgueiras, zona que está em quarentena obrigatória decretada pelo governo. Os dois juristas têm, de resto, o escritório fechado, não estando em atividade.
Além da sessão de quarta-feira, onde iriam ser ouvidos oito militares da GNR – que investigaram os crimes – foi, também postergada uma outra, prevista para a próxima semana, de forma a que seja cumprido o prazo de 15 dias de quarentena previsto para Felgueiras e Lousada.
De acordo com a acusação, o mentor da “associação criminosa” é o arguido Joaquim Marques Fernandes (de Priscos, Braga) o qual terá criado o gangue em parceria com Vítor Manuel Martins Pereira (de Vila do Conde), Luís Miguel Martins de Almeida (de Braga) e Rui Jorge Dias Fernandes (Braga).
Os quatro estão em prisão preventiva. Oito dos nove arguidos estão acusados de associação criminosa e de furto qualificado, havendo uma mulher, companheira de um deles, que apenas terá praticado o de furto.
O caso envolve o agente da PSP Carlos Alberto Alfaia da Silva, na altura em Ponte de Lima.