O início do julgamento do Vitória, do presidente do clube da I Liga portuguesa de futebol, Júlio Mendes, e dos quatro vice-presidentes em abril de 2012 por apropriação de 219.259 euros de IRS foi hoje adiado.
A sessão agendada para as 09:45 no Tribunal da Instância Local de Guimarães foi adiada devido à ausência do juiz, embora o responsável máximo vitoriano não tenha também comparecido, tal como o vice-presidente Armando Marques.
Ainda sem nova data para começar, o julgamento trata de uma acusação de abuso de confiança fiscal qualificado à direção vitoriana de abril de 2012, composta além de Júlio Mendes e de Armando Marques, por Luís Cirilo, Hugo Freitas e Francisco Príncipe, por apropriação de IRS dos salários dos futebolistas referentes a dezembro de 2011, mas pagos em abril de 2012
A informação da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, publicada a 10 de julho deste ano, que acusou a direção do clube de não ter entregue o montante à Autoridade Tributária (AT), “como se impunha”, suscitou uma resposta do presidente do Vitória a 11 de julho, em que negou a apropriação do IRS pela sua direção, dizendo que a dívida remontava a 20 de janeiro, quando a direção anterior, de Emílio Macedo da Silva, estava em exercício.
O dirigente reiterou que “não tinha outros meios que não os estritamente necessários ao pagamento dos salários dos jogadores”, e que “todos os prazos de pagamento voluntário da dívida à AT [Autoridade Tributária] gerada pelos salários de dezembro de 2011 estavam esgotados quando a direção tomou posse”.
O presidente vitoriano esclareceu ainda que os futebolistas se encontravam, nessa fase, com quatro meses de salários em atraso, e que a “primeira das prioridades” residiu em “evitar a perda definitiva” dos “passes dos jogadores”, com “acordos de regularização”, que impedissem as “rescisões iminentes” e as “sanções desportivas inerentes”.
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