Juiz manda para a cadeia suspeito de atear fogos às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês

Motivado por incendiarismo
Juiz manda para a cadeia suspeito de atear fogos às portas do parque nacional da peneda-gerês
Foto: Ilustrativa / DR

O alegado incendiário florestal da Caniçada, suspeito da autoria de quatro fogos, ateados em Vieira do Minho e em Terras de Bouro, às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, ficou em prisão preventiva, em Braga, depois de detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga, em colaboração com a GNR.

A medida de coação mais restritiva foi aplicada ao detido, de 32 anos, residente em Vieira do Minho, que, ao que tudo indica, se movia pela zona do Cávado, motivado por mero incendiarismo, potenciado pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

A PJ de Braga, com a colaboração da GNR, deteve, fora de flagrante delito, pois tinha muitos indícios, o homem, que agiu ainda na primeira semana de julho, nas freguesias da Caniçada (Vieira do Minho) e de Valdosende (Terras de Bouro).

É o presumível autor de quatro crimes de incêndio florestal, cometidos entre 04 e 05 de julho, deslocando-se sempre num Audi cinzento, tendo sido visto pela última vez em Vilarinho, Valdosende, a fugir pelas Pontes de Rio Caldo, para Vieira do Minho.

As diligências realizadas permitiram a consolidação da prova e levaram à detenção do suspeito, um homem de 32 anos, que presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial de detido, ficou em prisão preventiva, na Cadeia de Braga.

Segundo explica a Polícia Judiciária de Braga, entre as 22:00 e as 00h45, de 03, 04, e 05 de julho, às freguesias de Caniçada e de Valdosende, separadas pelo rio Cávado, foram atingidas por várias ignições, de que resultaram em incêndios florestais, causando alerta a apreensão entre a população local, em ambos os concelhos, tendo consumido sempre extensas áreas florestais.

As diligências efetuadas pelas forças de segurança permitiram apurar, na ocasião, a presença de uma viatura, conduzida pelo suspeito, a circular a grande velocidade, que sem justificação, invertia o sentido de marcha, e em cujos locais de passagem foram de imediato detetados vários focos de incêndio, alguns deles evoluindo para a mancha florestal.

Perante “a informação recolhida e identificação do suspeito, foi possível recolher prova indiciária consistente que atesta a presumível autoria dos factos por parte deste” suspeito, refere a PJ, destacando que “os vários locais onde os incêndios foram ateados situam-se em zonas com condições de propagação a manchas florestais extensas, gerando risco acentuado para toda a floresta, onde pontuam aglomerados habitacionais, em zona rurais, de orografia com declive acentuado, é amplamente conhecida pela sua biodiversidade e localizada contiguamente ao Parque Nacional Peneda-Gerês”, refere a PJ.

 
Total
0
Shares
Artigo Anterior
Candidaturas ao ensino superior terminam hoje e há menos 10 mil inscritos

Candidaturas ao ensino superior terminam hoje e há menos 10 mil inscritos

Próximo Artigo
Incêndio corta a7 em fafe

Incêndio corta A7 em Fafe

Artigos Relacionados