O alegado incendiário florestal detido na segunda-feira, em Rendufe, Amares, ficou em prisão preventiva, segundo decidiu o Juízo de Instrução Criminal de Braga, após ter sido submetido, na manhã desta terça-feira, a primeiro interrogatório.
O incendiário foi apanhado em flagrante delito quando fugia, depois de atear um fogo, em Amares, tendo sido intercetado de imediato pela GNR de Amares ainda na freguesia de Rendufe, até à chegada da PJ de Braga.
Na sequência das investigações, a PJ de Braga deteve, então já fora de flagrante delito, o presumível autor do crime de incêndio florestal, cometido na tarde de segunda-feira, perto do Mosteiro de Rendufe, na freguesia de Rendufe, do concelho de Amares.
Após comunicação pela GNR de Amares, a PJ encetou ações de investigação e para recolha de prova no local, as quais vieram a resultar na identificação e detenção do suspeito, de 52 anos de idade, já referenciado pela GNR de Amares, por outros casos.
O incêndio foi detetado ainda numa fase inicial por um residente da zona, tendo sido combatido pelos Bombeiros Voluntários de Amares, que em menos de uma hora extinguiram o fogo florestal, através de sete operacionais, apoiados por dois veículos.
Caso não fosse extinto rapidamente, alastraria a habitações próximas e restante edificado ali existente e arvoredo da zona, mas dada a pronta e eficaz intervenção dos Bombeiros Voluntários de Amares, arderam cerca de 30 metros quadrados de vegetação.