Ainda não foi apresentado e já motiva objeções. A Juventude Socialista de Braga considera que o plano de mobilidade para a chamada Rodovia e artérias circundantes, que vai ser apresentado em fevereiro, nomeadamente a “semaforização” da via, “pode acabar por gerar transtornos de circulação do tráfego”.
Em nota a propósito, receia que se verifique “um pára-arranca” sobretudo nas “horas de ponta”, podendo “afetar a funcionalidade da via, alargando, ainda mais, o trânsito que se faz sentir no coração da cidade”.
Sublinha que a faixa da Rodovia, liga a Rotunda do Santos da Cunha à da Universidade do Minho, “é uma das vias mais movimentadas da cidade e vital para o acesso a zonas altamente movimentadas”. Concorda, no entanto, com a criação de «faixas» para autocarros e bicicletas.
O Município adiou para fevereiro, a apresentação de um filme sobre o projeto, para mostrar aos municípes o que se perspetiva.
O vereador do Urbanismo, Miguel Bandeira disse que o projeto tem de avançar em 2018, já que a área da mobilidade viu aprovada uma candidatura a fundos comunitários de 12 milhões de euros, que têm de ser investidos, sob pena de serem devolvidos ao programa Norte2020.
O filme marcará o arranque da discussão pública do projeto de mobilidade urbana a aplicar na chamada Rodovia, entre os Peões e a estação de comboios, mas que abrange, ainda, a circulação nas avenidas 31 de Janeiro e da Liberdade e na Variante da Encosta (a de Lamaçães). Extendendo-se, depois, até ao Campus de Gualtar da Universidade na zona dos Peões, em São Víctor. Zonas onde o transporte dos TUB (Transportes Urbanos de Braga), o peão e a bicicleta andarão ao lado do automóvel. Com mais semáforos, mais passadeiras, fim das passagens aéreas para peões e com a criação de faixas específicas para autocarros e bicicletas, e redução da velocidade máxima de circulação.
Miguel Bandeira, reafirmou que “o Projeto de Execução de Inserção Urbana da Rede Ciclável do Centro de Braga” será “faseado e aberto a críticas e sugestões dos municípes”.
A Câmara eliminará, também, as barreiras urbanísticas e arquitetónicas em Montélios, na envolvente à Torre Europa, no quarteirão da Makro e na Quinta da Fonte. Que se tornarão zonas com velocidade permitida de apenas 30 quilómetros por hora. No final, a cidade ficará com 21 quilómetros de ciclovias.