Momentos antes de começar a primeira missa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), peregrinos de quase todos os países do mundo formaram uma mancha humana que se estendia do Parque Eduardo VII até ao Marquês de Pombal.
Na primeira fila, junto às baias que separam os peregrinos do palco do Parque Eduardo VII, a bandeira de Portugal era a maior e a mais alta a oscilar ao vento.
Mas, a primeira a posicionar-se no recinto foi a da Guatemala, trazida por um grupo de oito peregrinos, que desde as 13:00 guardavam lugar.
Ao fim de cinco horas de espera, destacavam-se como os mais animados da fila da frente, alternando cânticos com ‘slogans’ e festejos sempre que uma câmara se aproximava.
Ao lado, espalhavam-se grupos de El Salvador, Zimbabué, Brasil, Filipinas, Malásia e Angola, entre bandeiras de muitos outros países.
Debaixo de sol intenso, munidos de panamás e vestindo t-shirts de várias as cores, jovens de vários pontos do mundo responderam aos apelos do palco, levantando as mãos em demonstração de alegria, sempre que um dos artistas lhes perguntava: “Lisboa, estão todos felizes?”.
Na lateral do palco, sentavam-se na relva milhares de padres e outros elementos do clero, para assistir à missa presidida pelo cardeal-patriarca Manuel Clemente.
A movimentação no local foi grande, dificultando o trabalho dos voluntários que têm a responsabilidade de manter livre um corredor para emergências. A imensidão de gente que circulava obrigou a que fossem dadas orientações para restringir o acesso pelas laterais do Parque Eduardo VII.
À medida que se aproximava a hora da missa cada vez mais grupos de jovens entoavam “Esta é a juventude do Papa”, em várias línguas, sobretudo em espanhol.
Segundo a estimativa da organização mais de 300 mil jovens estarão a assistir à cerimónia religiosa.