Um dos dois jovens marroquinos detidos pela PSP, este domingo, em Braga, por permanência ilegal em Portugal, foi conduzido ao início da noite para as instalações da Delegação Regional do Norte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), na cidade no Porto, com o fim de ser extraditado.
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O outro jovem, também de 23 anos, continuará para já em Portugal, por aguardar a resposta ao pedido de legalização, estando a trabalhar numa unidade fabril, situada em Ruães, na freguesia de Mire de Tibães, nos arredores a oeste do concelho de Braga.
Um terceiro suspeito, de 42 anos, não chegou a ser detido, uma vez que também espera decisão do pedido para se legalizar, na sede nacional do SEF, em Barcarena, tendo um passaporte, só que nunca foi carimbando.
A ação do Comando Distrital de Braga da PSP, ao princípio da noite deste domingo, decorreu em Lamaçães, porque segundo queixas dos clientes de um supermercado, eram pressionadas para dar-lhes dinheiro, ao acederem ao parque de estacionamento.
Já na véspera, sábado, um vigilante do supermercado advertiu o grupo de três marroquinos que não poderia ter esse comportamento, mas acabaria por ser ameaçado, tendo-lhe alegadamente sido exibida uma arma branca, a fim de o intimidar.
A PSP apurou que os três marroquinos se encontravam hospedados no Hotel João Paulo II, no Sameiro, a expensas da Cáritas Arquidiocesana de Braga, recentemente, mas os dois detidos já estavam em Portugal, ambos ilegalmente, desde o ano de 2021.