Jovem atropelado mortalmente em Braga será sepultado em Pedralva

Data está dependente da autópsia
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

O jovem atropelado mortalmente durante a madrugada de sábado, numa corrida ilegal de automóveis, no Parque Industrial de Sobreposta, em Braga, será sepultado na próxima semana, no Cemitério Paroquial de Pedralva, também no concelho de Braga.

Rafael Vilar, de 18 anos, solteiro, natural e residente no lugar do Rio, da freguesia de Pedralva, no concelho de Braga, que era estudante e estava agora a trabalhar numa oficina de automóveis, nesta mesma zona, morreu atropelado por um dos automóveis.

O pároco de Pedralva, padre Tobias Álvares da Silva, revelou este domingo a O MINHO que a data do funeral ainda não está marcada, uma vez que tudo dependerá das formalidades legais, principalmente da autópsia, que será ainda realizada em Braga.

Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

A freguesia de Pedralva, vizinha da freguesia de Sobreposta, onde ocorreu a tragédia, está profundamente abalada com a morte de Rafael Vilar, uma vez que tal como toda a sua família, foi sempre muito estimado, tido por todos como um rapaz exemplar.

Segundo disse a O MINHO o mesmo sacerdote católico, o padre Tobias Álvares da Silva, ainda há cerca de dois meses, Rafael Vilar fez o crisma, sacramento da confirmação do batismo, na Igreja Paroquial de Pedralva, onde será missa de corpo presente.

Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

O padre Tobias Álvares da Silva, de 97 anos, está colocado na Paróquia do Divino Salvador de Pedralva há cerca de 72 anos, mais concretamente desde o dia 16 de setembro de 1951, constituindo um caso raro de longevidade na Arquidiocese de Braga.

Nascido a 6 de agosto de 1926, na freguesia de Vermil, concelho de Guimarães, o padre Tobias Álvares da Silva foi ordenado sacerdote a 9 de julho de 1950 e tomou posse como pároco de Pedralva há 52 anos, menos um ano dos que tem de sacerdócio.

Pedralva, por onde passa a grande rota pedestre da Serra dos Picos, é localidade muito antiga, era o Couto de Pedralva, que pertenceu até ao ano de 1855, ao concelho vizinho da Póvoa de Lanhoso, passando depois para Braga, onde se manteve sempre.

 
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