O piloto Joaquim Rodrigues, de Barcelos, foi 6.º classificado no prólogo do Rali Dakar, este sábado.
No dia ‘zero’ da maior prova de todo-o-terreno do mundo, J-Rod terminou entre os melhores, a apenas 10 segundos do vencedor Toby Price (Red Bull KTM), que percorreu os 13 quilómetros em 00:08:22.
“É apenas um prólogo, mas foi um bom aquecimento antes da corrida. Pelo resultado do prólogo, sabemos que temos velocidade e que estamos a lutar pelas posições de topo. É uma corrida longa e dura, contudo e a velocidade não é a única coisa que interessa. Temos de ser espertos e cuidar bem da moto durante 15 dias. Vai ser duro para o homem e para a máquina, mas a Hero tem estado a fazer um grande trabalho e estamos bem preparados para esta série”, referiu o piloto num vídeo publicado nas redes sociais.
As ambições do experiente piloto da Hero, que arrancou a sétima participação no Dakar, continuam intactas para o primeiro dia de prova ‘a sério’. No domingo, cumprem-se 367 quilómetros, com início e fim na localidade de Liaison.
Rodrigues foi 14.º classificado à geral na última edição, ano em que alcançou a sua primeira vitória numa etapa da mítica prova.
A 45.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, que se realiza de 31 de dezembro a 15 de janeiro na Arábia Saudita, tem, à partida, 17 pilotos de origem portuguesa, entre os quais, nas motas, o barcelense Joaquim Rodrigues.
A Joaquim Rodrigues Jr. (Hero), Rui Gonçalves (Sherco), António Maio (Yamaha), Mário Patrão (KTM), nas motas, junta-se o luso-germânico Sebastian Buhler (Hero) também nas duas rodas.
Nos automóveis participam os navegadores Paulo Fiúza (copiloto do lituano Vaidotas Zala, num Hunter) e José Marques (do lituano Gintas Petrus, num Chevrolet).
Desta vez, a maioria da armada nacional está inscrita nos veículos ligeiros, os SSV, com Hélder Rodrigues/Gonçalo Reis (BRP Can-Am), João Ferreira/Filipe Palmeiro (Yamaha), para além de Ricardo Porém, navegado pelo argentino Augusto Sanz (Yamaha) enquanto Paulo Oliveira (que corre com licença moçambicana) tem como copiloto o espanhol Miguel Alberty (Can-Am Maverick).
Já Pedro Bianchi Prata é o navegador do piloto brasileiro Bruno Conti de Oliveira (BRP Can-Am) e Fausto Mota, que corre com licença espanhola, navega o brasileiro Cristiano Batista (BRP Can-Am).
Nos camiões, José Martins está inscrito como piloto num Iveco do Team Boucou, com o navegador francês Jeremie Gimbre e o mecânico gaulês Eric Simonin.
Ainda nos camiões, Armando Loureiro será copiloto num MAN com o piloto francês Sebastien Fargeas e com o mecânico francês Luc Fertin.
A edição de 2023 marca o regresso de Hélder Rodrigues à prova em que já terminou por duas vezes no pódio das motas (foi terceiro em 2011 e 2012), tendo terminado 11 vezes a prova, sete delas entre os cinco primeiros classificados.
Depois de, nos últimos anos, ter ajudado Ruben Faria a gerir a equipa da Honda, que venceu em 2020 e 2021, regressa agora na nova categoria de veículos ligeiros.
Ainda nos SSV, destaque para o antigo campeão nacional Ricardo Porém e para o atual campeão português e europeu de todo-o-terreno em carros, João Ferreira.
Nas motas, o transmontano Rui Gonçalves e o minhoto Joaquim Rodrigues Jr. partem como candidatos aos 15 primeiros lugares da classificação.
A 45.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno começou no dia 31 de dezembro, em Sea Camp, terminando a 15 de janeiro, em Dammam.
Ao todo, estão inscritos 455 veículos e 820 participantes.