A Ponte do Bôco, que liga os concelhos de Amares e Vieira do Minho, foi reaberta ao trânsito no domingo, após uma “profunda intervenção”.
A cerimónia contou com a presença dos presidentes das câmaras de Vieira do Minho, António Cardoso, e Amares, Manuel Moreira,
A circulação foi reaberta, presenciada por dezenas de habitantes de ambas as localidades no local.
A ponte une as freguesias de Bouro Santa Maria, em Amares, e de Parada de Bouro, Vieira do Minho.
Numa obra conjunta dos municípios de Vieira do Minho e de Amares, o investimento ultrapassou o meio milhão de euros e incidiu no reforço de muros com injeção de betão, colocação de novo reforço estrutural em ferro, colocação de novo tapete.
A intervenção dotou ainda a infraestrutura com capacidade estrutural para a circulação de veículos pesados sem qualquer tipo de restrição.
Tal como O MINHO tem vindo a noticiar, a Ponte do Bôco, ligando diretamente os lugares de Dornas, na freguesia de Bouro Santa Maria (Amares) e de Aldeia, na freguesia de Parada de Bouro (Vieira do Minho), estava encerrada ao trânsito desde janeiro de 2019, tendo sido preconizada a construção de uma nova ponte, a montante, o que não foi possível por motivos paisagísticos.
Os trabalhos foram realizados pela empresa RCF – Rogério Cristiano Fernandes – Engenharia, sediada em Guimarães, na sequência da adjudicação conjunta por parte dos Municípios de Amares e Vieira do Minho, o que permite voltar a atravessar aquela via sobre o rio Cávado, poupando muitos quilómetros de distâncias para residentes, trabalhadores e turistas.
A Ponte do Bôco foi erigida pela empresa de construção Moreira de Sá & Malevez, do engenheiro Bernardo Joaquim Moreira de Sá, filho do musicólogo Bernardo Moreira de Sá, que dá nome à escola de música, tendo sido vistoriada, seguindo-se o projeto de reforço, na década de 1950, mas só em 1961 as obras de reabilitação começaram, até 1963.
É atualmente a ponte mais antiga em Portugal feita em betão armado.