O prolongamento do acesso pedonal à albufeira da Barragem da Queimadela em Fafe, um investimento camarário de 155 mil euros, já está concluído, de forma a que os utentes da praia possam circular em toda a volta do espaço.
Como O MINHO noticiou em 2021, a Câmara de Fafe quis prolongar o acesso pedonal à albufeira da Barragem da Queimadela num investimento em passadiços a rondar os 155 mil euros.
Foi assim criado um passadiço contínuo que prolonga o percurso pedonal na margem poente da albufeira” e que permitirá aos utentes “circularem a toda a volta da albufeira, aumentando, desse modo, a sua área de utilização”.
A autarquia previa que esta intervenção pudesse dotar de melhores condições os caminhos pedonais existentes.
A Câmara explicou na altura que “este projeto pretende valorizar a Albufeira de Queimadela e melhorar as condições para todos os que visitam aquele espaço ao longo do ano”.
Polémica
A construção avançou e a polémica estalou. Um grupo de fafenses lançou até uma petição contra os passadiços após a colocação da ponte metálica na zona da cascata. “É um atentado ambiental”, criticaram, através de uma petição.
O documento, endereçado à Câmara e ao Ministério do Ambiente, defendia que “os passadiços em redor não acrescentam valor à barragem de Queimadela”.
“Pela barragem, pelo meio ambiente, pelos cidadãos e pelas espécies animais, queremos o fim da construção dos passadiços na barragem! Já!”, conclui a petição que tinha sido subscrita por mais de 200 pessoas.