Já arrancaram as obras de requalificação da maternidade do Hospital de Guimarães

“Intervenção há muito esperada”
Já arrancaram as obras de requalificação da maternidade do hospital de guimarães
Foto: Rui Dias / O MINHO / Arquivo

As obras de requalificação da maternidade do Hospital de Guimarães já começaram, informou hoje a Unidade Local de Saúde do Alto Ave (ULSAA).

Em comunicado enviado a O MINHO, a ULSAA adianta que uma sala de partos já está a ser intervencionado, no âmbito do projeto de requalificação integral do bloco de partos, uma “intervenção há muito esperada e que marca um avanço fundamental na resposta regional em saúde materna e neonatal”.

“Esta obra representa um investimento decisivo na melhoria das condições físicas, tecnológicas e assistenciais, com impacto direto na experiência das grávidas, das famílias e dos profissionais de saúde. As novas salas de parto foram concebidas para garantir ainda maior conforto, privacidade e dignidade à grávida, promovendo uma vivência ainda mais humanizada do nascimento”, salienta o comunicado.

De acordo com a mesma fonte, a reorganização funcional dos espaços irá reforçar a articulação entre os serviços de neonatologia, urgência obstétrica e internamento, otimizando circuitos clínicos e reduzindo tempos de resposta. Serão ainda criados espaços adaptados a partos naturais, cesarianas e situações de emergência, com melhorias ao nível da logística, tecnologia e apoio clínico.

“Estamos a construir uma maternidade ainda mais centrada na proximidade, na segurança clínica e na humanização dos cuidados. Um espaço preparado para o futuro, onde cada nascimento seja vivido com ainda mais qualidade e mais calor humano”, refere o presidente do Conselho de Administração da ULSAA, Pedro Cunha, citado no comunicado.

A ULSAA salienta que esta requalificação resulta de dois anos de trabalho técnico e planeamento, respondendo a uma necessidade há muito identificada pela comunidade e pelos profissionais.

“A obra permitirá dotar a maternidade da ULSAA das condições mais modernas, integradas e centradas na mulher, no recém-nascido e na família”, destaca.

Na maternidade de Guimarães, “só em 2023, foram realizados 2.109 partos, com o nascimento de 2.152 bebés. Anualmente, são registadas mais de 10.000 urgências obstétricas/ginecológicas e cerca de 2.300 internamentos obstétricos”.

Durante o período de obras, a ULSAA assegura que não haverá qualquer interrupção na prestação de cuidados.

“A continuidade da assistência está totalmente garantida através de planos internos de reorganização e segurança, previamente definidos com as equipas clínicas”, sublinha o comunicado.

Entre as “melhorias” previstas com a requalificação da maternidade estão a reorganização funcional dos espaços para maior privacidade e humanização, a criação de quartos de parto com casa de banho privativa, uma nova área de receção, sala de espera e circuito de utentes, bem como a melhoria dos circuitos cirúrgicos e zona de recobro.

As obras visam ainda a instalação de espaços técnicos mais modernos (ecografia, observação e apoio), a separação de circuitos de profissionais, utentes e visitantes, a melhoria dos acabamentos com ganhos em conforto térmico e acústico e a garantia de luz natural e melhores condições de trabalho para os profissionais.

 
Total
0
Shares
Artigo Anterior
Filho de antigo craque do inter e benfica assina pelo sc braga

Filho de antigo craque do Inter e Benfica assina pelo SC Braga

Próximo Artigo
Inspeção-geral da saúde investiga caso dos contratos milionários no hospital de braga

Inspeção-geral da Saúde investiga caso dos contratos milionários no hospital de Braga

Artigos Relacionados