O ciclista português Iuri Leitão conquistou hoje a medalha de prata na prova de eliminação dos Mundiais de pista, o único pódio de Portugal na competição, que decorreu em Roubaix, em França.
Depois do quarto lugar em omnium, no sábado, Iuri Leitão foi o segundo mais rápido, sendo batido somente pelo italiano Élia Viviani, enquanto o bronze coube ao russo Sergei Rostovtsev, que, ao garantir o pódio, já não discutiu o ouro.
No sábado, em omnium, Iuri Leitão tinha perdido o bronze, precisamente, no ‘sprint’ final e para o mesmo rival transalpino, que hoje o voltou a ultrapassar nos derradeiros metros.
O ciclista de Viana do Castelo, de 23 anos, foi campeão da Europa em 2020, em scratch, competição na qual levou a prata na eliminação e o bronze em omnium.
O momento da prata de Iuri Leitão 🥈
— Cabine Desportiva (@CabineSport) October 24, 2021
Este é o terceiro pódio de Portugal em Mundiais de ciclismo de pista, depois da prata de Ivo Oliveira, em perseguição individual, em 2018, e do bronze de Maria Martins, em scratch, em 2020.
Com este pódio, Portugal termina os Mundiais no grupo dos 10.º classificados, juntamente com Japão, Nova Zelândia e Trinidad e Tobago, numa competição dominada pela Alemanha, com 11 medalhas, seis delas de ouro, mais uma do que os Países Baixos e a Itália, respetivamente, com cinco e quatro ouros.
Maria Martins, que em Roubaix já tinha sido quinta no omnium, no qual foi sétima nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, foi hoje sexta classificada na corrida por pontos.
Iúri Leitão é vice-campeão do Mundo na prova de Eliminação, no Campeoanto do Mundo de Ciclismo de Pista #COPortugal
(Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo) pic.twitter.com/x12VYWhCxY
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A jovem lusa somou 41 pontos, em competição ganha pela belga Lotte Kopecky, com 76, à frente da britânica Katie Archibald, com 72, e da holandesa Kirsten Wild, com 70.
Em madison, João Matias e Rui Oliveira conquistaram também o sexto posto, com 27 pontos, numa prova em que o ouro foi para a Dinamarca, com 68 pontos, mais quatro do que a Itália e seis do que a Bélgica.
Grã-Bretanha e França repartiram o quarto posto, com 58, ainda distantes da dupla lusa.