Mais de 500 estudantes que ingressaram nos cursos de mestrado e de mestrado profissional do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), este ano, na instituição, foram saudados pela presidente, cursos que, lembrou, “têm um cariz mais prático e orientado para a resposta às necessidades profissionais das organizações”.
Citada em comunicado, Maria José Fernandes referiu que “a formação ao longo da vida tem que ser encarada como um desígnio de desenvolvimento e crescimento pessoal e profissional, não restando dúvidas de que é um dos maiores desígnios nacionais”.
O pró-presidente do IPCA para a Investigação e Inovação, João Vilaça, apresentou, aos novos estudantes de mestrado, “as oportunidades que o IPCA tem a este nível e projetos que estão já a ser desenvolvidos e onde se poderão integrar”.
A sessão continuou com uma mesa-redonda sobre “O Mercado de Trabalho em Tempos de Mudança”, que contou com a participação de Manuel Carvalho da Silva, Coordenador do CoLabor e antigo dirigente sindical, Ângela Brandão, Corportate Business Director do Grupo Primavera/Cegid, Graça Coelho, CEO da Cachapuz/Bilanciai Group, e João Cerejeira, Professor e Investigador da Universidade do Minho. O debate foi moderador por Paulo Monteiro, Diretor do Jornal Correio do Minho.
Manuel Carvalho da Silva, na sua intervenção, lembrou a todos que “o Direito ao Trabalho não é um direito de segunda, é um Direito Fundamental, consagrado na Constituição portuguesa”, pelo que é necessário pugnar por condições favoráveis aos trabalhadores.
Os oradores fizeram uma resenha sobre as alterações que empresas e trabalhadores têm vindo a sentir, num mercado de trabalho cada vez mais mutável à conjuntura social e económica.
Os mais de 500 estudantes de mestrado que agora ingressaram no IPCA reforçam, assim, uma Comunidade Académica que ultrapassa já os 7.000 estudantes, neste ano letivo de 2023-2024, referiu ainda a instituição.