Investidores de casas de luxo em Lisboa apostam em Braga porque dá mais lucro

Foto: Arquivo

A Quintela+Penalva, uma imobiliária especializada em propriedades de luxo, anunciou planos para investir na zona de Braga, não só devido à demanda de clientes mas por considerar que existem elementos mais favoráveis economicamente para a venda do que, por exemplo, em Lisboa.

Os fundadores, Francisco Quintela e Carlos Penalva, identificaram um grande potencial de crescimento de negócios na cidade devido à disponibilidade de imóveis de qualidade a preços mais acessíveis e retornos de investimento superiores aos da capital.

O agente salienta que os “yelds” (retorno financeiro) dos investidores nesta região têm sido muito superior aos registados naquela área metropolitana, daí que os empresários que investem em imóveis deste tipo comecem a preferir a zona Norte do país.

Segundo a Quintela+Penalva, cuja posição no mercado imobiliário é baseada na parceria com a consultora britânica Knight Frank, a futura aposta em Braga deve-se a um notório crescimento no Porto durante este ano, cerca de 60% até maio.

Em entrevista à publicação Dinheiro Vivo a propósito da abertura de uma nova agência no Porto, os empresários assumiram estar à procura de expandir a equipa de consultores e administrativos para acompanhar a demanda, mas têm encontrado dificuldades para contratar profissionais.

Para a empresa, não só Braga mas toda a região Norte tem testemunhado um aumento na procura tanto a nível nacional como internacional, oferecendo uma ampla seleção de opções de segunda habitação, incluindo áreas costeiras, rurais e vinícolas, como o Douro.

Atualmente, a Quintela+Penalva possui cerca de 400 imóveis disponíveis e, embora a venda média de uma habitação ronde o milhão de euros, quer expandir o alcance também para a classe média, notando um aumento também nos investidores estrangeiros. Apontam brasileiros, franceses e ingleses, com um aumento recente de norte-americanos.

Por fim, a imobiliária considera que o mercado não vai parar de crescer nos próximos anos em Portugal, muito graças aos nómadas digitais, investidores e turistas.

 
Total
0
Partilhas
Artigos Relacionados
x