A Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX), com sede no Rio de Janeiro, anunciou que vai arrancar com o projeto FUNCEX Europa, e vai ter um representante em Braga. A entidade desenvolve, há mais de 45 anos, projetos para estimular e ajudar empresas brasileiras no desenvolvimento do comércio exterior.
- Anúncio -
A fundação, apontada como a mais conceituada instituição de pesquisas de comércio exterior do Brasil, pretende agora estabelecer representações em Portugal para servir de apoio às empresas brasileiros que tenham como objetivo desenvolver o mercado internacional com países da União Europeia, e também o sentido inverso, ajudar empresas europeias e ingressar no mercado brasileiro.
Além de Braga, a FUNCEX escolheu, através do seu presidente, Antônio Carlos da Silveira Pinheiro, Lisboa e Cascais para arrancar as atividades na Europa.
“Braga é uma cidade jovem e dinâmica. A Universidade do Minho e o Instituto de Nanotecnologia da Península Ibérica (INL) são centros de pesquisa que podem acolher alguns projetos interessantes para ambos os países”, apontou Bruno Gutman, advogado carioca e represente no Minho.
Em Lisboa, um dos representantes da instituição será Higor Esteves, licenciado em Gestão de Empresas e especialista em internacionalização de empresas. Residente em Portugal há quase 20 anos, o gestor brasileiro tem experiência nos dois mercados e acredita que o projeto será responsável por dinamizar as relações entre as empresas de Brasil e Portugal.
“Não queremos que Portugal seja, apenas, uma porta de entrada das empresas brasileiras na Europa. Nossa intenção é de que Portugal seja, efetivamente, um parceiro de negócios”.
Cristiano Jardim, natural de Minas Gerais, e Rodrigo Fioravanti da Costa, advogado do Rio de Janeiro, integrantes da equipa no escritório de Cascais, pretendem estabelecer parcerias com as diversas entidades portuguesas para aumentar os negócios entre os países irmãos.
A FUNCEX EUROPA já está a promover contato com diversas entidades portuguesas. “É importante esclarecer que o projeto é uma via de mão dupla: as empresas portuguesas poderão buscar a ajuda da FUNCEX para dinamizar o comércio que mantém com o mercado brasileiro”, destacou Antônio Carlos da Silveira Pinheiro.