Um investigador de Singapura a trabalhar no Instituto Ibérico de Nanotecnologia, em Braga, desenvolveu um equipamento de diagnóstico de doenças que é capaz de substitui a ressonância magnética.
A máquina, de dimensões bastante reduzidas, funciona através de uma pequena amostra de sangue do paciente, podendo detetar várias doenças, como é o caso da malária, da diabetes ou de alguns tipos de cancros. E o resultado é divulgado em menos de cinco minutos.
É uma solução mais rápida, menos evasiva e mais económica, explicou à RTP Weng Kung Peng, responsável pelo projeto, desenvolvido em parceria com o Hospital Nacional da Universidade de Singapura.
O micro aparelho de ressonância magnética custou cerca de 2 mil euros a produzir, e pode ser o futuro no diagnóstico de doenças, mas também no prognóstico, graças à Inteligência Artificial do aparelho.
O objetivo é reduzir ainda mais o equipamento, até ao tamanho de um relógio, para depois ser possível identificar cada vez mais doenças, mesmo fora de laboratórios.
Para já, prossegue a investigação que deverá, brevemente, ser publicada num artigo científico.