O combate a fogos florestais foi reforçado, esta segunda-feira, no distrito de Viana do Castelo com a entrada em funcionamento de duas das três Equipas de Intervenção Permanente (EIP), previstas do dispositivo deste ano, revelou a proteção civil.
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De acordo com o comandante de Agrupamento distrital do Norte, Paulo Esteves, “iniciaram hoje funções as EIP de Monção, e Ponte de Lima”, estimando-se que a terceira, prevista no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECI) de 2015 e a instalar em Arcos de Valdevez, “entre em funções no início de outubro”.
Aquele responsável sublinhou que se trata de “um marco importante para o distrito de Viana do Castelo que há muito batalhava junto das autarquias para que apostassem nestas equipas”.
Para Paulo Esteves as EIP, constituídas por cinco elementos, “garantem mais eficácia e prontidão uma vez que os elementos que as compõem estão em permanência nos corpos de bombeiros, sempre prontos a acorrer a situação em que estejam em causa pessoas e bens”.
O comandante de Agrupamento distrital do Norte, entidade que abrange os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Bragança disse esperar que “o início de funções das três EIP constitua um exemplo e incentivo para que no próximo ano outros municípios sigam a mesma política e possam dar um passo em frente na sua constituição destas equipas nos respetivos corpos de bombeiros”.
Até agora o distrito de Viana do Castelo contava com duas EIP, uma em Ponte de Lima, e outra em Ponte da Barca.
Com as três previstas no DECI DE 2015 passa a integrar cinco, uma segunda em Ponte de Lima, outra em Monção, e a última e em Arcos de Valdevez.
Os protocolos que formalizaram a constituição daquelas equipas foram assinados em maio passado pelos respetivos municípios, e pelo Secretário de Estado da Administração Interna, João Pinho de Almeida.
Sem EIP continuam os concelhos de Melgaço, Valença, Vila Nova de Cerveira, Caminha e Paredes de Coura, sendo que Viana do Castelo não pode dispor destas estruturas por ter uma corporação profissional de bombeiros, única no distrito.
Os custos de funcionamento das EIP são repartidos em 50% pelas autarquias e pelo Estado, através da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
A época mais crítica de incêndios florestais, que decorre entre 01 de julho e 30 de setembro, vai este ano contar com um total de 2.234 equipas, 2.050 veículos, 9.721 operacionais e 49 meios aéreos, um dispositivo idêntico ao de 2014.