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Incêndios: Dispositivo de combate tem “os meios existentes” no país
Incêndios
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A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) garantiu hoje que os bombeiros estão preparados para a época de incêndios, considerando que o dispositivo de combate tem “os meios existentes” no país e “aqueles que é possível mobilizar”.
“Os bombeiros estão preparados para o combate. O dispositivo não pode fugir muito disso, não há muito mais meios em Portugal. Os meios são os existentes em Portugal e aqueles que é possível mobilizar”, disse à agência Lusa o presidente da LBP, António Nunes, depois de ter sido aprovado o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR).
A diretiva operacional nacional do DECIR foi aprovada na quarta-feira na reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil, presidida pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da qual faz parte, entre outros gentes de proteção civil, a LBP.
No final da reunião, a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, disse aos jornalistas que o dispositivo de combate a incêndios foi reforçado em relação a 2021, nomeadamente no que toca ao número de operacionais, mantendo-se o número de meios aéreos.
Durante a época considerada mais crítica, entre julho e setembro, o DECIR tem a sua capacidade máxima ao dispor de cerca de 13 mil operacionais, três mil meios terrestres e 60 meios aéreos.
Para António Nunes, a diretiva operacional nacional do DECIR de 2022 “é praticamente igual à de 2021”, não existindo “grandes diferenças”.
“Pode ter um ou outro ponto de melhoria, mas não há uma revolução”, disse, sustentando que a LBP defende uma organização do combate diferente que passa pela criação de um comando nacional de bombeiros.
Segundo o presidente da Liga, a diretiva “era completamente diferente do ponto de vista operacional, não de meios, caso existisse um comando nacional de bombeiros.
Além de um comando autónomo da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a LBP defende também mudanças na diretiva operacional nacional do DECIR, que deve “ser submetida em duas, uma estratégica e outra operacional”.
“O processo de construção da diretiva devia ser diferente. Nesta altura não é fácil estar a alterar os processos. O processo de organização e planeamento do dispositivo devia ser construído de outra forma. Espero que para o ano assim o seja”, disse.
António Nunes considerou que a diretiva deve ser feita “com mais tempo, mais diálogo e mais reuniões bilaterais”, separando “aquilo que é estratégico do operacional”.
Os dirigentes da LBP estiveram hoje de manhã reunidos com a secretária de Estado da Proteção Civil para preparem a diretiva financeira que estabelece a comparticipação do Estado às despesas resultantes das intervenções dos corpos de bombeiros no âmbito das operações de proteção e socorro e estados de alerta especiais, como materiais e equipamentos, combustíveis e reposições e reparações de veículos, bem como o valor diário pago aos bombeiros envolvidos no combate a incêndios.
António Nunes escusou-se a avançar sobre o texto que esteve em discussão, afirmando que a LBP apresentou uma atualização dos valores e que o Governo deverá aprovar o documento nos próximos dias.
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