O incêndio que deflagrou hoje numa fábrica de madeiras na zona industrial de Padreiro, Arcos de Valdevez, está contido, mas ainda não dominado, disse o primeiro comandante operacional distrital (CODIS) de Viana do Castelo, Marco Domingues.
Aos jornalistas, o responsável pelo posto de comando instalado naquela zona industrial adiantou que as chamas lavram ainda “com muita intensidade” e que vão ser necessárias “algumas horas de trabalho moroso”.
Sobre este incêndio, que deflagrou cerca das 20:50, Marco Domingues explicou que a prioridade é a proteção dos edifícios contíguos, que não foram afetados, que a fábrica de madeiras atingida apresenta “muita carga combustível” e “não há meios de combate dentro da fábrica porque não é compatível”.
De acordo com dados da Proteção Civil, cerca das 23:00, combatiam as chamas 144 operacionais apoiados por 51 veículos, quatro dos quais plataformas de grande capacidade, tendo sido solicitado ainda reforço de meios ao distrito de Braga.
Questionado sobre a eventual propagação das chamas à creche da zona industrial de Padreiro, Marco Domingues rejeitou essa possibilidade, reforçando que a prioridade é a proteção de “todo o edificado da envolvente”.
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“De momento a própria fábrica é a única afectada. Dadas as altas temperaturas, alguns edifícios poderão sofrer danos, mas de momento está tudo salvaguardado”, afirmou.
Sobre a ocorrência de alguns rebentamentos, disse não serem “alarmantes”, garantindo ser “natural que venham a ocorrer outros por poderem ainda existir no interior da fábrica alguns recipientes”.