O incêndio industrial que destruiu na terça-feira por completo um pavilhão situado em Balugães, no concelho de Barcelos, não teve origem em mão humana, tratando-se, ao que tudo indica, de um acidente.
Essa foi a conclusão inicial da investigação da Polícia Judiciária e de peritos das seguradoras que estiveram durante esta manhã de quarta-feira nas instalações da Nevacril, empresa que começou a arder cerca das 18:30 de ontem.
Fonte de O MINHO revelou que o interior da empresa ficou todo destruído, “não sobrando nem sequer uma máquina”, impossibilitando o regresso ao trabalho daquela firma que produz expositores em madeira e acrílico.
Ao que apurou o nosso jornal, a empresa só deverá reativar laboração a partir de janeiro de 2021, deslocando-se para outro local.
Dos 44 trabalhadores, nenhum estará em risco e devem continuar a receber os salários ao longo dos próximos dois meses.
O MINHO sabe que a administração vai fazer um esforço para que isso se cumpra.
O incêndio deflagrou na empresa situada no lugar de S. Bento, já perto do concelho de Ponte de Lima, cerca das 18:30 de terça-feira.
No local estiveram cerca de 40 bombeiros das corporações de Barcelos, Barcelinhos, Viatodos e Vila Verde.
O CDOS de Braga disse a O MINHO que não houve registo de feridos.
O incêndio foi dado por dominado cerca das 20:30 mas os trabalhos de rescaldo duraram até ao início da manhã desta quarta-feira.