O Ministério da Administração Interna (MAI) concluiu que os militares das GNR e os agentes de Proteção Civil, como é o caso dos bombeiros, não cometeram quaisquer infrações durante o combate a um incêndio florestal que atingiu um canil em Santo Tirso, na serra da Agrela, levando à morte de 69 cães e quatro gatos, para além de ter ferido gravemente muitos outros animais.
A informação é avançada pelo Jornal de Notícias, citando o relatório da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAL), que refere “não haver indícios da prática de qualquer infração disciplinar por parte dos guardas da GNR e dos agentes da Proteção Civil no incêndio na serra da Agrela”.
No entanto, o MAI “determinou também o envio do relatório final da IGAI às ministras da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e da Agricultura, Maria do Céu Antunes, a fim de equacionarem a necessidade de identificação de eventuais responsabilidades do veterinário municipal no incêndio que atingiu dois canis”.
Em 19 de julho, um dia depois do incêndio ter atingido o canil, vários populares protestaram in situ contra a ação da GNR e dos bombeiros, por estes impedirem a entrada de voluntários no canil para salvar os animais.
Após o incêndio, a autarquia local abriu um processo disciplinar ao veterinário municipal suspendendo-o de funções, por este alegadamente ter dito à GNR e a várias entidades que o contactaram que só iria ao local no dia seguinte.