Um morto e um ferido é o resultado de um incêndio urbano, seguido de explosão, esta madrugada de sexta-feira no concelho de Vila Verde. A situação ocorreu na freguesia de Valdreu, no lugar de Cela de Baixo, e habitantes no local queixam-se de “falhas de comunicação com o 112”.
Ao que o Semanário V avançou, tudo terá aconteceu pela 01:00 horas, quando uma habitação foi tomada pelas chamas. Segundo aquela publicação de Vila Verde, a vítima mortal é Alfredo Martins da Silva, de 59 anos e elemento do grupo folclórico da freguesia, que terá sido surpreendido pela explosão enquanto dormia.
Segundo Luís Morais, adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, uma prima da vítima mortal e que morava ao lado, terá ainda tentando chamar por Alfredo Silva quando a casa estava a ser tomada pelas chamas.
“Mas esta acabou por fugir e segundo a mesma houve logo de seguida uma explosão. Situação que terá correspondido à realidade, porque encontramos a botija de gás desfeita”, indicou Luís Morais, citado pela publicação.
Para além dos Bombeiros de Vila Verde, no socorro também estiveram os Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro, num total de 28 elementos.
O facto da habitação ser antiga e com muita madeira – divisões e estrutura de suporte do telhado – alimentou o incêndio.
“Quando chegamos a habitação estava completamente tomada pelas chamas. Conseguimos encontrar o corpo apenas na segunda busca”, referiu Lino Oliveira, segundo comandante dos Bombeiros de Terras de Bouro.
No local, e com dezenas de pessoas a concentrarem-se perante a tragédia, ouviram-se relatos de dificuldades com o alerta, nomeadamente com as chamadas 112. Situação esta verificada com ausências de rede na zona e confirmada por José Martins, autarca de Valdreu.
A mulher ferida foi transportada para o Hospital de Braga, sendo que a Câmara de Vila Verde está proceder a várias diligências para alojar a mulher. Já o corpo de Alfredo Silva foi transportado para o Instituto de Medicina Legal do Hospital de Braga.
A GNR de Vila Verde tomou conta da ocorrência e PJ de Braga apura o que se terá passado, sendo que, ao que tudo indica, está afastado o cenário de crime.