Campeonato de Portugal
Impressoras atrasam AD Oliveirense-Vizela em 30 minutos: “Anda por aqui bruxedo”
Situação insólita
em

O jogo entre a AD Oliveirense e o FC Vizela disputado este domingo, a contar para a 24.ª jornada do Campeonato de Portugal, iniciou cerca de 30 minutos depois da hora, por não haver ficha de jogo.
Uma avaria que terá afetado as quatro impressoras instaladas na sede situada no Campo de Ribes, em Oliveira Santa Maria, concelho de Famalicão, chegou a pôr em causa a realização da partida.
Feito o anúncio pelo speaker, de que o jogo seria adiado trinta minutos, os adeptos foram ficando impacientes conforme o relógio ia avançando depois das 15:00, suposta hora de arranque.
Elementos da direção tentaram ainda imprimir as fichas de jogo em impressoras caseiras, mas também não foram bem sucedidos.
A tarde acabou por ser salva pelo speaker da AD Oliveirense, elemento mais aplaudido no estádio durante a tarde deste domingo.
“Fui sacar as drives da impressora à Internet e acabei por conseguir pôr uma a funcionar”, contou a O MINHO o animador, que percebe de eletrónica.
“Eles não estavam a conseguir e pediram para ver se eu resolvia. Consegui ir ao terreno de jogo, já com as fichas na mão, ainda não tinha passado a meia hora, mas faltava pouco”, assegura.
Durante esse momento, foram vários os aplausos de ambas as bancadas, com cerca de 200 pessoas.
Fruto dos problemas que o clube de Famalicão atravessa, depois de ter sido decretada a falência da SAD pelos tribunais, por dívidas a credores no ordem das centenas de milhares de euros, Fernando Vilela, o speaker herói, diz, em tom de brincadeira, que “por vezes, parece que anda por aqui bruxedo”.
É que este jogo também poderia não se ter realizado, não por causa dos problemas técnicos dos aparelhos informáticos, mas porque um dos advogados do processo (atualmente em recurso) de falência da SAD, também queria evitar o início do jogo, algo que a Federação Portuguesa de Futebol impediu.
O jogo acabou por ditar uma derrota da equipa da casa, por 0-6, com o FC Vizela a consolidar o primeiro lugar, com 57 pontos. AD Oliveirense é penúltima, com apenas 16.
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Campeonato de Portugal
Campeonatos distritais de futebol sem subidas ao Campeonato de Portugal
Covid-19

Os campeonatos distritais ficam esta época sem subidas ao Campeonato de Portugal, que também não terá descidas, confirmou na quarta-feira a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em reunião com as associações, disse hoje à Lusa fonte das estruturas regionais.
A decisão, que vai ser ratificada na próxima reunião da direção da federação, mantém o quadro competitivo do terceiro escalão do futebol nacional, que foi cancelado em 08 de abril, devido à pandemia de covid-19.
Na altura, a FPF já tinha anunciado “dar por concluídas, sem vencedores, todas as suas competições seniores que se encontram nesta data suspensas, não sendo atribuídos títulos nem aplicado o regime de subidas e descidas”.
No entanto, algumas associações distritais e regionais defendiam as promoções dos seus campeões distritais e, por isso, a alteração do modelo competitivo do terceiro escalão, sugerindo, por exemplo, a criação de um quarto escalão com menos equipas.
Estas propostas foram rejeitadas e a FPF decidiu manter o quadro competitivo, deixando em aberto a possibilidade de integrar os clubes que possam vir a ser despromovidos da II Liga ou dos distritais para substituir desistentes, neste caso seguindo o ‘ranking’ das associações.
A decisão da FPF poderá ser particularmente cruel para o Rabo de Peixe, que já se tinha sagrado virtual campeão dos Açores, na altura da suspensão.
Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados — nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o Euro2020 e a Copa América — ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 224 mil mortos e infetou cerca de 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Cerca de 890 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas, e há 1.470 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Campeonato de Portugal
Abandonados pela SAD da AD Oliveirense, jogadores estrangeiros vivem de caridade
Futebol

Sete jogadores estrangeiros que integraram o plantel da AD Oliveirense, sediada em Oliveira Santa Maria, concelho de Famalicão, passam necessidades depois de terem sido dispensados pelo presidente do clube, de nacionalidade argentina.
Os jovens estrangeiros foram “abandonados à sua sorte pela administração da SAD” daquele clube, denunciou o Sindicato dos Jogadores, através do seu presidente Joaquim Evangelista.
Os jogadores estão a viver numa casa cedida pelo clube, mas não têm água quente e a comida está a acabar. Também não recebem ordenados há meses.
Foram recentementes desvinculados pelo clube após insolvência da SAD, decretada por ordem judicial dos tribunais após longas dívidas a credores.
Para além das pessoas de Oliveira de Santa Maria e antigos dirigentes do clube, também algumas associações locais e o próprio sindicato apoiaram estes futebolistas ao longo da última semana, para que consigam melhores condições para enfrentar o período de confinamento, sem conseguirem trabalhar ou procurar outro clube.
Este não é o único caso dramático para com futebolistas que vieram para Portugal a convite da extinta SAD do emblema famalicense.
O sindicato denuncia ainda as terríveis condições em que estão doze futebolistas de nacionalidade argentina, cedidos pela SAD ao GD Mirandês, da AF Bragança.
“Um grupo de 12 jogadores foi encaminhado meses antes destes problemas para o GD Mirandês, sob o acordo informal de que seria o Sr. Sebastian Diericx [administrador argentino da SAD insolvente da AD Oliveirense] a pagar os seus salários durante esta época”, explicou Evangelista ao semanário Expresso.
“Informalmente quem manda é ele, formalmente são jogadores profissionais do GD Mirandês, com contrato registado na FPF e não recebem há oito meses, embora alojamento e alimentação providenciada pelo clube [GD Mirandês] não lhes falte, segundo nos informaram”, assegura.
“No limite, quem terá de responder é também o GD Mirandês que foi conivente com tudo isto. A situação mais grave é a dos estrangeiros que estavam a competir pela AD Oliveirense SAD e a quem, de um dia para o outro, passou a faltar tudo», recordou o dirigente sindical.
“Os que tinham vínculo com a AD Oliveirense SAD viram-no cessado coercivamente pelo Administrador da Insolvência. Não significa isso que quem os recrutou não tenha de ser responsabilizado. O abandono nestas circunstâncias é crime”, reforça.
Campeonato de Portugal
SAD da Oliveirense obrigada a encerrar por decisão do tribunal
“Quem pode mandar, não quer, e quem quer mandar, não pode”

O tribunal de Vila Nova de Famalicão emitiu um despacho, na passada quinta-feira, que dita o encerramento da Associação Desportiva (AD) Oliveirense, Futebol, SAD, proibindo esta de praticar qualquer ato de gestão, adiantou a Cidade Hoje.
Todos os contratos de trabalho efetuados pelo clube serão terminados, havendo a possibilidade da SAD, ou qualquer credor, recorrer da decisão no prazo disponível de 15 dias.
Esta decisão aparece depois de várias informações recolhidas pelo administrador de insolvência que o levaram a requerer o encerramento antecipado da SAD, antecipando-se à assembleia de credores, agendada para 27 de fevereiro.
Segundo o administrador de insolvência da SAD da AD Oliveirense, o clube padece de um problema de direção onde “quem pode mandar, não quer, e quem quer mandar, não pode”.
O pedido de insolvência, datado de 27 de janeiro e composto por 13 páginas, explica, em pormenor, a situação em que a Oliveirense se encontra.
No documento são referidos os problemas diretivos do clube havendo dúvidas até sobre os quadros de pessoal que compõem a SAD e as suas funções, assim como o montante real da dívida que foi contraída.
O relatório continua, apontando obrigações fiscais não cumpridas, documentação sem assinaturas válidas, fraco planeamento financeiro e incumprimento de obrigações salariais.
O pedido de insolvência foi remetido, na última segunda-feira, ao Juiz do Tribunal da Comarca de Braga – Juízo do Comércio de Vila Nova de Famalicão, tendo sido aceite, após análise, na quinta-feira.
Outros membros da SAD, contactados pela Cidade Hoje, referem desconhecer as razões que levaram a esta decisão judicial, frisando que tudo corre como é habitual, lembrando até, que há novos jogadores inscritos no clube nos últimos dias.
O pedido de insolvência foi iniciado pelo ex-treinador do clube, Manuel Jesus Crespo, alegando falta de pagamento de salários no começo da época 2019/2020.
A AD Oliveirense, que compete no Campeonato de Portugal, empatou, por 1-1, este domingo, com o Mirandela, em jogo da Série A, ocupando os lugares de despromoção da tabela.
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