A Ikea Portugal vai investir seis milhões de euros na redução de preços no ano fiscal que se inicia em setembro, anunciou hoje a diretora comercial da subsidiária portuguesa, Michaela Quinlan.
Num encontro com jornalistas para apresentar a nova estratégia comercial e de ‘marketing’ da cadeia sueca, a responsável disse que a Ikea Portugal pretende tornar os produtos acessíveis à carteira dos consumidores portugueses, pelo que vai investir no próximo ano fiscal “seis milhões de euros” na redução dos preços de entre “130 até 185 produtos”.
Michaela Quinlan adiantou também que a marca de retalho pretende aumentar os pontos de entrega, que atualmente são dois – Viana do Castelo e Leiria –, para um total de 14 no próximo ano fiscal, que terminará em agosto de 2020.
Em setembro, a responsável acrescentou, abrem pontos de recolha em Vila Real, Castelo Branco e Palmela.
Questionada pela Lusa, à margem do encontro, sobre como é que vai investir os seis milhões de euros para reduzir preços, a diretora comercial explicou que a Ikea Portugal vai “reinvestir uma parte do lucro”, é uma “decisão consciente” que a empresa pretende fazer e conta com o apoio do grupo.
A diretora comercial da retalhista de mobiliário e decoração referiu que o ‘online’ “está a crescer muito bem em Portugal”.
Michaela Quinlan não avançou mais dados, uma vez que o ano fiscal do grupo sueco termina no final de agosto.
A responsável referiu que há uma mudança no digital em Portugal e que a empresa tem visto “resultados fortes” neste âmbito.
Relativamente às lojas físicas, comparativamente há quatros anos, as visitas dos consumidores portugueses à Ikea Portugal têm vindo a aumentar.
A diretora de ‘marketing’ adiantou que Portugal está ter “um bom desempenho” e que o mercado é estratégico para o grupo.
As vendas da Ikea em Portugal cresceram 14% no ano fiscal terminado em agosto de 2018 para 457 milhões de euros.
Notícia atualizada às 18h29 – por lapso, estava escrito que um dos pontos de recolha era em Loures, quando, de facto, é em Leiria.