Hugo Pires favorito a candidato do PS à Câmara de Braga (mas há quem conteste inquérito)

Segundo o inquérito, Coligação Juntos por Braga voltaria a vencer
Foto: Facebook de Hugo Pires

Um inquérito feito pela direção nacional do PS sobre a preferência dos bracarenses como candidato à câmara nas próximas eleições autárquicas indica em primeiro lugar o nome do atual deputado no Parlamento e ex-vereador, Hugo Pires.

O inquérito envolveu ainda o nome de Artur Feio (atual vereador e presidente da Secção Concelhia) que ficou em terceiro, atrás da também deputada e ex-vereadora Palmira Maciel. Em quarto lugar ficou a atual vereadora Liliana Pereira.

O inquérito, a que se não pode chamar sondagem dado que não tem essas caraterísticas e não foi registado na Comissão Nacional de Eleições, começa por indicar que 80% dos 601 inquiridos não têm preferência por nenhum daqueles quatro nomes. Os restantes 20% dos que foram contactados telefonicamente indicam que preferem Hugo Pires (10,3%), seguido de Palmira Maciel (7,8%), Artur Feio (2,7%) e Liliana Pereira (0,7%).

No que toca à ‘notoriedade’ Hugo Pires também ganha, com 35,3%, seguido de Palmira Maciel com 33,3%, de Feio com 22,6% e de Liliana Pereira, com 10,8%.

Outra das conclusões tiradas da opinião dos inquiridos é a de que a Coligação Juntos por Braga venceria as eleições com 52,9%, seguido do PS (27,7%), da CDU (9,7%), do BE (5,2%) e de outros partidos com 4,6%.

Guerra concelhia?

O MINHO contactou o presidente da Concelhia, Artur Feio, o qual se escusou a comentar o assunto, dizendo que só o fará quando tiver conhecimento oficial dos resultados. Já Hugo Pires disse conhecer os dados, mas afirmou que compete a Artur Feio comentá-los publicamente.

O caso promete polémica entre os socialistas bracarenses, já que várias fontes partidárias põem em causa a capacidade de esclarecimento do inquérito, nomeadamente pelo facto – “estranho” – de 80% dos inquiridos não se terem querido pronunciar sobre qual o preferido para cabeça de lista. E questionam, também, “por ser muito grande”, a margem de erro, de 4%.

Por isso, dizem que os números são na prática um “empate técnico”.

 
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