Cerca de 50 doentes internados no Hospital de Viana do Castelo com infeção por covid-19 já receberam alta e estão recuperados, disse hoje o presidente da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM).
Em declarações aos órgãos de comunicação local no final de um agradecimento aos profissionais de saúde por parte das forças de segurança e proteção civil do distrito, o responsável adiantou que existem apenas dois doentes internados nos cuidados intensivos daquela unidade hospitalar.
Em declarações a O MINHO, o gabinete de comunicação confirmou os dados revelados por Franklim Ramos durante a tarde desta sexta-feira.
“O hospital está a gerir a pandemia e está a correr bem, os doentes estão a ser tratados e cerca de 50 já tiveram alta. A mortalidade também está a ser baixa quando comparado com o que seria de esperar, as pessoas que faleceram tinham muita idade e doenças crónicas”, acrescentou, citado pela Rádio Geice.
O presidente da ULSAM adiantou ainda que, devido à doença, morreram “entre 19 a 20 pessoas no Alto Minho”, com o número de infetados a situar-se na ordem dos 360 em todo o distrito.
Revelou ainda que “cerca de 30” profissionais de saúde do hospital estão infetados com o vírus SARS CoV-2. “Tem sido difícil substituir essas pessoas por outros profissionais, especialmente os auxiliares, porque não estão confortáveis para trabalhar com este tipo de doentes, embora exista equipamento de proteção individual em número suficiente”, garante.
[Os profissionais de saúde infetados] estão bem. Não estão internados e logo que passe o tempo de isolamento necessário, farão os testes”, acrescentou.
Sobre a homenagem hoje prestada em vários pontos do país, e que passou por Viana, Franklim Ramos enaltece o gesto, considerando-o motivador para a capacidade “de vencer uma situação complexa”.
“Somos todos Portugal, estamos todos nesta luta para arrumar e destruir o inimigo comum. Temos de cumprir com muito rigor o que está estabelecido em termos normativos e permanecer ativos, confiantes e capazes de conseguir vencer esta situação”, acrescentou.
Elogia ainda a “estratégia nacional”, apontando-a como “correta”. “Tem vindo a achatar o crescimento o que permite que os serviços de saúde respondam rapidamente”.