O hospital de Guimarães negou esta sexta-feira que exista algum paciente com sarampo. A assessoria de comunicação enviou um comunicado na sequência das notícias de que dois casos tinham sido confirmados.
Refere ainda que, em termos preventivos, o hospital segue todas as recomendações e normas clínicas emitidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre sarampo, quer quanto aos seus profissionais quer quanto aos cidadãos que recorrem aos seus serviços.
Uma nota da DGS desta quinta-feira adiantou que o número de infetados com o surto de sarampo, até às 19:00 de quinta-feira, subiu de 78 para 82.
De acordo com este organismo do Ministério da Saúde, dos 82 casos confirmados, 71 estão já curados, mas há ainda 20 casos em investigação.
A DGS adianta ainda, na nota hoje divulgada, que 197 casos foram dados como “negativos”, encontrando-se dois doentes internados em “situação clínica estável”.
Apesar de não discriminar os números, o organismo esclarece que a maioria dos casos está ligada ao Hospital de Santo António, no Porto.
“O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar, quando a pessoa infetada tosse ou espirra. […} Os sintomas do sarampo aparecem, geralmente, entre dez a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal”, explica a DGS.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.
Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.