Guimarães
Hospital de Guimarães continua “sob pressão”. Autarquia lança campanha
Covid-19
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O Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, continua sob forte pressão devido aos internamentos registados ao longo das últimas semanas. A conclusão voltou a ser manifestada durante a reunião de proteção civil realizada esta terça-feira.
Face ao aumento de contágios e ao surto que afeta a comunidade, aquela comissão de proteção civil decidiu tentar inverter a situação através de uma “forte campanha de sensibilização”, para tornar cada vimaranense “num agente de saúde pública”.
“É fundamental o apelo à identidade e orgulho vimaranense. Queremos sair deste conjunto de concelhos de risco e para tal devemos passar uma mensagem que cada um de nós é um agente de saúde pública. Temos de fazer esse apelo na vertente pedagógica, através de uma campanha fortíssima de sensibilização, assente nas recomendações de usar máscara, lavar as mãos e cumprir distanciamento social”, apontou o presidente da Câmara de Guimarães.
Durante a reunião foi anunciado a implementação de mais uma estrutura da unidade de rastreio no Multiusos de Guimarães, numa articulação definida entre a Câmara, a ARS Norte e UNILABS, que permitirá a realização de 400 testes diários, ou seja, o dobro do atual.
Numa estreita articulação com as entidades de saúde, Segurança Social, instituições, associações, Juntas de Freguesias, Polícia, GNR, Bombeiros, a autarquia está a criar respostas no combate à pandemia com a manutenção do Estado de Emergência Municipal desde março.
Domingos Bragança considera importante cortar as cadeias de contágio, através da “responsabilidade coletiva”, da “pedagogia” e do sentimento de “todos sermos agentes de saúde pública”.
Entretanto, esta semana vão para o terreno mais três equipas multidisciplinares de suporte comunitário com uma intervenção direta na comunidade, em complemento com as equipas multidisciplinares que já estão a dar resposta nos agrupamentos escolares.
Em Guimarães estão a decorrer ainda os testes de rastreio a todos os funcionários de lares de idosos, em articulação com a Segurança Social, assim como a resposta em instituições que se verificaram surtos através das Brigadas de Emergência.
“Há um reforço dos Equipamentos de Proteção Individual que estão a ser distribuídas pelas instituições e destaque ainda para o aumento da capacidade de camas na Estrutura de Retaguarda Municipal que proporciona o tratamento de pessoas em situação de confinamento ou com necessidade de isolamento profilático, bem como o acolhimento de doentes sem retaguarda familiar”, refere a nota enviada às redações.
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Guimarães
Freguesia de Guimarães aproveita poda para aquecer casa dos mais desfavorecidos
Solidariedade

Os mais desfavorecidos da vila de Ponte, em Guimarães, têm agora oportunidade de recolher sobrantes da poda das árvores localizadas em espaços públicos para aquecer as casas e também para cozinhar no fogão a lenha.
De acordo com uma nota daquela Junta de Freguesia, os resíduos, não só da poda mas também da desmatação de caminhos, estão disponíveis na Loja Social através do apoio da Brigada Verde, que procedeu ao corte dos sobrantes.
Segundo a mesma nota, esta iniciativa não visa apenas ajudar os mais desfavorecidos, mas também promover uma estratégia de economia circular e de sustentabilidade ambiental, rentabilizando-se ao máximo os recursos disponíveis, protegendo-se o meio ambiente.
Guimarães
Presos em Guimarães sem água quente, passam frio e não podem ligar aquecedores
Estabelecimento Prisional de Guimarães
Por
Rui Dias
A denúncia é do secretário-geral da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR), Vítor Ilharco, na mesma altura em que os presos do Estabelecimento Prisional de Guimarães fizeram chegar à associação uma reclamação relacionada com o frio e a falta de água quente.
Na reclamação os presos referem-se a problemas infraestruturais no edifício, já referenciados num relatório da Provedoria de Justiça de 1996. “É uma cadeia em que as más condições objetivas têm sido superadas graça a um trabalho de equipa”, lê-se nesse relatório com 25 anos.
Os presos queixam-se do frio e da falta de água quente para os banhos. Numa altura em que a região tem enfrentado temperaturas muito baixas, a situação torna-se mais preocupante. A reclamação dos presos estende-se à falta de roupa de cama quente. “A Direção Geral dos Serviços Prisionais (DGRSP) distribui dois cobertores a cada recluso e não deixa que as famílias levem mais”, explica Vítor Ilharco. “A DGRSP diz que vai distribuir lençóis de flanela e mais um cobertor, mas neste momento estamos à espera”, afirma o secretário-geral da APAR.
Vítor Ilharco reconhece, até, que esta DGRSP “é bastante preocupada com o bem-estar dos presos, o problema é que não tem dinheiro”. A situação tenderá a agravar-se, uma vez que o Orçamento de Estado para 2021 reduz em 52,5 milhões de euros o financiamento da DGRSP.
O Estado paga, por dia, 3,40 euros para alimentar cada preso
“Atualmente a DGRSP paga à empresa de catering que fornece a alimentação das cadeias, 3,40 euros, por dia, por recluso. São 85 cêntimos por refeição. Isto dá uma ideia da qualidade da alimentação dos presos. Com a redução do financiamento, pode imaginar” – Avalia Vítor Ilharco. “No mesmo ano em que se retiram 52,5 milhões de euros a DGRSP, o Governo aumentou em 15 milhões as verbas destinadas à proteção animal”, crítica o responsável da APAR.
Relativamente às condições denunciadas pelos presos de Estabelecimento de Prisional de Guimarães, Vítor Ilharco confirma-as e diz que “infelizmente é a triste realidade das 48 prisões pelo país”.
Na prisão de Guimarães não é possível ligar aquecedores porque o quadro elétrico não aguenta
Em Guimarães, o problema do frio torna-se ainda mais grave por não se poderem usar aquecedores, uma vez que a instalação elétrica, antiga, não suporta a sobrecarga. “Os presos resistem aos dias de frio, como os que atravessamos, sem nenhum tipo de aquecimento”. A idade do edifício é também a causa de múltiplas infiltrações, algumas através de placas de fibrocimento, com amianto. A remoção destas placas, de material cancerígeno, está prevista, desde 2018, mas até agora ainda não avançou.
A DGRSP diz não ter registo de queixas sobre a temperatura da água. Relativamente ao quadro elétrico, a DGRSP afirma que o problema está “sinalizado” e que já estão orçamentados os custos para a resolução, embora não adiante nenhum prazo para a execução das obras. Até, afirmam, que os reclusos podem usar termos e têm acesso a bebidas quentes no bar.

A Câmara de Guimarães vai assegurar as refeições escolares a todos os alunos com escalão, assim como a todos os que comprovem vulnerabilidade social, no período de interrupção das aulas, hoje anunciado pelo Governo.
Em comunicado, a Câmara refere que as refeições serão entregues nas escolas ou, para quem não tiver possibilidade, o município de Guimarães assume a entrega em casa.
Em articulação com os psicólogos escolares, os serviços de Educação da Câmara de Guimarães assumem o apoio psicológico e vão iniciar o processo de rastreio de saúde mental a crianças dos 3 aos 10 anos a frequentar as escolas púbicas.
As escolas de todo o país vão fica fechadas a partir de sexta-feira e durante 15 dias, numa medida que visa travar a pandemia de covid-19.
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