O tempo médio de espera para doentes urgentes em Guimarães estava, às 18:30 de domingo, acima do recomendado a nível nacional (um máximo de 60 minutos), segundo dados do Serviço Nacional de Saúde consultados por O MINHO.
O Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, por essa hora, encontrava-se, com duas horas e 18 minutos de espera para pulseiras amarelas, mais do dobro do recomendado.
Já o Hospital de Famalicão encontrava-se com uma média de uma hora e 10 minutos de espera para doentes urgentes e quatro horas e 32 minutos para pouco urgentes, média também muito acima do esperado a nível nacional, mas desta feita para pulseiras verdes.
O Hospital de Santa Maria Maior, em Barcelos, também tem um tempo de espera elevado para pulseiras amarelas (uma hora e 35 minutos). Os pouco urgentes esperam 15 minutos.
Já o Hospital de Braga encontra-se com tempos de espera de 31 minutos para pulseiras amarelas e 34 para verdes.
A ULSAM, do distrito de Viana do Castelo, não divulga os seus tempos de urgência.
Segundo a Agência Lusa, que consultou 29 hospitais do país, 21 encontravam-se, às 18:30, a cumprir tempos médios de espera de acordo com aquilo que é recomendado para doentes urgentes (um máximo de 60 minutos).
Os maiores tempos de espera no país são no hospital Amadora-Sintra (quatro horas e 09 minutos) e o de Portimão (quatro horas e 51 minutos).
Os doentes listados no portal do SNS como estando em espera incluem os que aguardam primeiro atendimento e os que aguardam resultados de exames realizados após atendimento.
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
Com Lusa.