Região
Hospitais de Guimarães e Barcelos vão ter doentes internados em casa – o de Viana vai experimentar
Programa de hospitalização domiciliária do SNS arranca em 2019.
O Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, e o Hospital de Santa Maria Maior, em Barcelos, são duas das unidades hospitalares do país que vão passar a contar com o serviço de internamento domiciliário, a partir de 2019, foi hoje anunciado. Em Viana do Castelo, na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), dez doentes irão integrar um programa-piloto, já em dezembro.
Em causa está a estratégia para a hospitalização domiciliária, hoje lançada pelo Ministério da Saúde, a implementar no próximo ano em pelo menos 23 hospitais ou centros hospitalares, permitindo aos doentes que estariam internados recuperar de uma doença aguda em casa, mas recebendo cuidados hospitalares.
Mais de 20 hospitais públicos vão passar a ter hospitalização domiciliária no próximo ano, permitindo aos doentes que estariam internados recuperar de uma doença aguda em casa, mas recebendo cuidados e assistência hospitalar.
A hospitalização domiciliária é uma prática recente em Portugal e está apenas desenvolvida em pleno num hospital. O Hospital Garcia de Orta foi o primeiro a ter uma unidade de hospitalização domiciliária, um modelo usado em vários países e que traz vantagens, como evitar infeções hospitalares multirresistentes ou reduzir os custos de internamento.
Um despacho da secretária de Estado da Saúde, publicado também esta quarta-feira, refere a hospitalização domiciliária como “uma alternativa ao internamento convencional”, mas com assistência contínua, que permite reduzir complicações e infeções hospitalares, além de permitir gerir melhor as camas disponíveis para o tratamento de doentes agudos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Genericamente, a hospitalização domiciliária servirá como uma alternativa ao internamento convencional, mediante assistência contínua, tendo de ter a concordância do doente e da família.
De acordo com o despacho, a que a agência Lusa teve acesso, os hospitais que tiverem financiamento para constituir unidades de hospitalização domiciliária terão de assegurar a atividade assistencial até final de março do próximo ano, 2019.
TAC chega ao Hospital de Barcelos: “Uma necessidade e uma aspiração antigas”
As unidades de hospitalização domiciliária vão funcionar 24 horas por dia e todos os 365 dias do ano, “com apoio médico e de enfermagem em permanência” e prevenção à noite.
O doente que esteja hospitalizado no domicílio tem acesso aos medicamentos exatamente como se estivesse internado no hospital.
-
PaísHá 2 dias
Euromilhões: Prémio de 281 mil euros saiu em Portugal
-
BragaHá 1 dia
Casas em frente ao escadório do Bom Jesus de Braga à venda por 62 bitcoins
-
GuimarãesHá 18 horas
Hummer estacionado atrai curiosos em Guimarães
-
AveHá 19 horas
Mulher atira-se ao rio para escapar a ataque no parque de Famalicão