Homologado projeto de recuperação de regadios em Terras de Bouro e Amares

Ministério da Agricultura
Foto: DR

O Ministério da Agricultura anunciou esta quarta-feira que homologou os projetos de recuperação de cinco regadios tradicionais localizados na região Norte, num investimento global de cerca de 400 mil euros, que beneficia 170 explorações.

Os projetos vão beneficiar o regadio do Soutelo, no concelho de Águeda, o regadio de Montedouro e da Foz, o regadio da Vizinhança da Balança, o Regadio da Levada de Cima de Cabaninhas, estes em Terras de Bouro, bem como o regadio da Levada de Enxurigo, em Amares.

Em comunicado, a tutela aponta que a estes projetos corresponde um investimento público global de cerca de 400 mil euros, que beneficia 170 explorações, numa área de 100 hectares.

“O objetivo é recuperar e tornar estas estruturas mais eficientes no uso da água”, indica a nota do gabinete do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.

Com a homologação de projetos para estes regadios, o Ministério indica que sobe para 325 o número de projetos aprovados no âmbito do Programa Nacional de Regadios (PNRegadios), projeto ao qual corresponde um financiamento público de 347 milhões de euros a fundo perdido, cuja execução está prevista até 2023.

O PNRegadios, cuja primeira fase está já em execução, visa a mitigação dos efeitos das alterações climáticas sobre a agricultura.

No comunicado, a tutela descreve que o objetivo deste programa é “dotar o país de mais reservas de água e de melhores e mais eficientes sistemas de aproveitamento”.

“Outro dos objetivos é o aumento da produtividade e da competitividade da agricultura nacional, contribuindo para o aumento das exportações e para a substituição de importações por produção nacional”, acrescenta a tutela.

O Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural estima que até 2023 esteja concluída a primeira parte do PNRegadios, com a criação de 100 mil novos hectares de regadio, a que corresponde um investimento público de 560 milhões de euros e a criação de mais de 10.500 novos postos de trabalho permanentes.

 
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