A família de Loverci de Castro Junior homenageou o imigrante brasileiro que estava radicado em Braga, e que morreu com 31 anos, a 11 de setembro de 2020, quando procedia à instalação de painéis solares num imóvel da cidade de Mangualde, no distrito de Viseu.
Segundo testemunhas indicaram na altura, o homem ter-se-à distraído quando se apoiou numa telha que não conseguiu sustentar o peso do corpo e acabou por cair de uma altura de 20 metros, queda essa que se revelou fatal.
A homenagem ao jovem, realizada ontem, decorreu no bairro Santa Cruz dos Navegantes, juntando familiares, amigos e conhecidos em convívio que contou ainda com uma partida de futebol para homenagear o malogrado, que era também árbitro.
De acordo com o jornal Globo, foi necessário gastar mais de 10 mil euros para transportar o corpo do imigrante para São Paulo, valor que a empresa para a qual este trabalhava se recusou a dispensar. A família trava agora uma luta judicial para tentar receber uma indemnização por parte da empresa.
Júnior e a esposa tinham-se mudado em novembro de 2019 para a cidade de Braga “em busca de uma vida melhor”. Os dois tinham herdado um terreno em Guarujá (Brasil) e pretendiam juntar algum dinheiro em Portugal para construir uma moradia nesse terreno.
A irmã de Júnior, Kellen de Lima, conta que o irmão conseguiu um emprego numa empresa de instalação de painéis solares, sendo mesmo promovido a chefe de equipa. A empresa trabalhava por todo o país, mas foi em Viseu que se deu o trágico desfecho.