Um homem foi morto à pancada na madrugada de sábado, dia 31 de outubro, em Guimarães.
De acordo com o Jornal de Notícias, Rui Castro, de 39 anos, morador no Largo João Franco, também conhecido como Largo da Misericórdia, no centro histórico da cidade vimaranense, protestou com um grupo de jovens devido ao barulho que os mesmos estavam a fazer e acabou por ser vítima de uma agressão que resultou na sua morte.
“Segundo fonte policial, ele foi desafiado a sair de casa e ir lá fora mostrar que “era homem””, refere o JN, acrescentando que “Rui Castro aceitou o desafio, saiu de casa para enfrentar o grupo barulhento e foi morto à pancada. Foi abandonado numa poça de sangue pelos agressores”.
Emigrado em Angola, Rui Castro estava em Guimarães de férias e a morar na casa da sua mãe. Membro das Festas Nicolinas e antigo presidente da Comissão Organizadora, Rui Castro estaria na cidade, de acordo com o JN, para tocar bombo no certame.
Apesar da PSP ter sido chamada ao local, polícia, família e vizinhos afirmaram que não há testemunhas oculares.
A autópsia será realizada esta segunda-feira e determinará as causas da morte. Rui Castro “terá sido esmurrado, pontapeado e atingido com um pau na cabeça”.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, que lamentou e condenou o trágico incidente, expressou à família enlutada o seu profundo pesar e solidariedade nesta hora de consternação e dor.
Segundo comunicado da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança estabeleceu contactos com o Comando local da PSP e as entidades policiais que estão no terreno a investigar este incidente, tendo disponibilizado todos os meios disponíveis para que rapidamente sejam apuradas as suas causas e identificados os seus responsáveis.
“Guimarães e os vimaranenses não se reconhecem neste ato bárbaro e inqualificável”, refere o comunicado.
O caso está a ser investigado pelas entidades competentes.