Homem e mulher detidos por atear incêndios em Guimarães e Póvoa de Lanhoso

Ambos tinham antecedentes pelo mesmo crime
Homem e mulher detidos por atear incêndios em guimarães e póvoa de lanhoso
Foto: DR / Arquivo

A Polícia Judiciária (PJ) de Braga deteve ontem, fora de flagrante delito e em investigações distintas, um homem e uma mulher, pela presumível autoria de dois incêndios florestais, ocorridos nos dias 27 e 29 de julho, em freguesias dos concelhos de Guimarães e Póvoa de Lanhoso.

Em comunicado, a PJ explica que no incêndio florestal do dia 27 de julho, ocorrido ao início da tarde em Prazins (Santa Eufémia), Guimarães, o presumível autor é um homem com 42 anos, que recorreu a chama direta para a ignição do incêndio. Foram consumidos cerca de 1.000 m2 de área florestal, constituída principalmente por espécies arbustivas e arbóreas.

“Face às condições atmosféricas registadas naquele momento, em que se conjugavam altas temperaturas com um grau de humidade baixo, aliadas à disponibilidade de combustível, o incêndio evoluiu e colocou em perigo várias habitações e a mancha florestal situada nas proximidades. Só não atingiu outras proporções devido à pronta e eficaz intervenção dos Bombeiros das Caldas das Taipas, que assim evitaram a sua descontrolada propagação”, refere o comunicado.

Já no incêndio florestal do dia 29 de julho, ocorrido em Brunhais, Póvoa de Lanhoso, ao início da noite, a presumível autora é uma mulher de 38 anos, que igualmente recorreu a chama direta para a respetiva ignição. Nesta situação, um popular residente na freguesia apercebeu-se do início do incêndio e, com recurso a meios próprios, conseguiu extinguir o mesmo, antes que atingisse outras proporções.

“Também na altura se verificavam condições meteorológicas propícias para a propagação rápida e de dimensão considerável do incêndio, existindo nas proximidades vário edificado – casas de habitação e construções próprias para a lavoura, e uma mancha florestal de dimensões consideráveis, constituída por várias espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas”, assinala a PJ.

A PJ afirma que recolhei “vasto acervo probatório e permitiram a identificação, localização e detenção fora de flagrante delito dos suspeitos”.

“Ambos registam antecedentes policiais e criminais pela prática de crime de incêndio florestal e terão atuado por motivos fúteis”, acrescenta o comunicado.

Serão hoje presentes às autoridades judiciárias para aplicação de medidas de coação.

 
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