Um homem com cerca de 60 anos teve de receber tratamento hospitalar depois de ter sido atacado por vespas velutinas (asiáticas), ao final da tarde de segunda-feira, em Barcelos.
O ataque ocorreu em Quintiães, mesma freguesia onde no passado sábado um outro homem tinha sido picado na cabeça por vespas enquanto procedia a trabalhos domésticos.
Desta vez, o vespeiro encontrava-se no meio da vegetação rasteira de um terreno agrícola, na Rua das Fontaínhas. O homem procedia à limpeza das bermas do terreno quando foi surpreendido por centenas de espécies daquele inseto invasor.
Apesar de ter conseguido fugir do local, acabou picado em várias zonas do corpo, incluíndo nas pálpebras, queixando-se de dores extremamente agudas e de inchaços.
Acabou por se deslocar pelos próprios meios até ao Hospital de Barcelos, onde recebeu tratamento e recebeu alta uma horas depois. Este foi o tipo de ataque que habitualmente mata quem tem reação alérgica e não é tratado a tempo de anular o efeito do veneno.
António Pereira, presidente da Junta de Aguiar e Quintiães, disse a O MINHO que os vespeiros escondidos em zonas rasteiras têm vindo a aumentar, o que torna a ação da vespa mais perigosa.
“Nas zonas rurais, é normal efetuarem-se limpezas de terrenos, e basta tocar sem querer num ‘ninho’ que elas não perdoam. É a casa delas, estão a defender, o que é normal, mas é muito perigoso para o humano”, destacou o autarca, que tem neste momento em fila de espera para eliminar cerca de dez vespeiros ativos localizados na freguesia.
O autarca volta a apelar à Proteção Civil municipal para que esteja mais atenta a este fenómeno que destrói colmeias, prejudica plantações e ataca humanos, podendo levar à morte.
A vespa velutina é considerada uma ameaça à saúde pública.