O Tribunal de Braga vai julgar, no final deste mês de abril, um homem, de 51 anos, de Arentim, arredores de Braga, por sete crimes de incêndio florestal que queimaram 20 hectares de mato e floresta.
A acusação do Ministério Público (MP) diz que, José C., que se encontra em prisão preventiva no Porto, começou por, em 19 de julho de 2024, atear fogo, na freguesia onde vivia, no caso na Calçada da Cachada, junto a um talude e ao lado da estrada, à vegetação ali existente.
As chamas tiveram de ser combatidas por dois meios aéreos e 86 bombeiros, sendo que arderam cinco hectares de floresta. O fogo reacendeu-se dias depois.
A 05 de agosto, fez o mesmo, pelas 12:36, na Rua de Real, obrigando à vinda de um helicóptero e de 39 bombeiros para combater as chamas. No dia 12, voltou à Calçada da Cachada, onde, pelas 16:29 e a poucos metros do local onde já ateara o fogo, repetiu a ‘dose’ forçando a vinda de outro helicóptero e de 56 bombeiros. Mesmo assim, arderam dois hectares de floresta e mato e o fogo reacendeu-se três dias depois.
Dois fogos no mesmo dia
A 04 de setembro, pelas 14:42, o alegado pirómano ateou fogo em dois locais distintos da freguesia de Escudeiros, tendo as chamas sido combatidas por dois meios aéreos e 87 operacionais dos bombeiros em 24 viaturas.
O MP sublinha que com a sua ação causou centenas de milhares de euros de prejuízos, quer aos proprietários dos terrenos, quer ao erário público, pelo custo do trabalho de homens e helicópteros e aviões.