Declarações de João Pedro Sousa no final do encontro Famalicão-Vitória (0-7), da 20.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:
‘Furacão’ Vitória ‘arrasa’ Famalicão e alcança maior goleada da época
– João Pedro Sousa (treinador do Famalicão): “É um resultado pesadíssimo para nós. Tudo correu mal, por culpa própria. No primeiro erro que cometemos, sofremos o primeiro golo. No segundo erro, sofremos o segundo. Entrámos num desnorte tático e emocional muito grande. De cada vez que tentámos organizar-nos, cometemos mais erros. O adversário, com enorme qualidade, aproveitou.
Na segunda parte, percebeu-se nitidamente que queríamos que o jogo acabasse. Foi tudo difícil de controlar, perante um adversário muito forte. Foi um resultado que nunca imaginávamos que iria acontecer.
Muito sinceramente, colocámos no ‘onze’ muitos jogadores que são titulares – o Defendi é titular, o Lionn, o Roderick, o Guga, o Rúben Lameiras são titulares.
Tivemos jogadores que jogaram pela primeira vez, mas não fomos competentes. Tenho um orgulho muito grande de treinar estes jogadores, de os ver a trabalhar como trabalham. Mando-lhes um grande abraço, porque cabe aos grandes campeões superarem isso.
A nossa proposta de jogo é inegociável. Aconteça o que acontecer, vamos jogar para ganhar. Hoje, levámos 7-0, porque aos 5-0, os meus jogadores estavam a jogar como treinam. Era muito fácil, ao 3-0, tentarmos fechar a equipa e enviar bolas longas para a frente.
“Hoje foi o dia em que as bolas entraram praticamente quase todas”
Na terça-feira, aconteça o que acontecer, a forma de jogar [frente ao Benfica, na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal], vai ser esta, para tentar vencer o jogo e atingir a final.
Estes jogadores têm dado muito ao Famalicão. Estamos a viver uma das páginas mais bonitas da história do clube. Arriscamo-nos a ter a página mais brilhante da história do clube se conseguirmos o acesso à final da Taça de Portugal, na terça-feira.
Assumo que o Gustavo Assunção não saiu do ‘onze’ por ter apenas dois jogadores para o corredor central [do meio-campo]. A substituição ao intervalo estava planeada para gerir o esforço, porque o prazo para o próximo jogo é reduzidíssimo. O jogo de terça-feira pode eventualmente ter 120 minutos. Mas, não vou justificar com essa decisão o resultado de hoje”.