“Hoje há coisas positivas, como fechar a baliza”

"hoje há coisas positivas, como fechar a baliza"
Foto: DR

Declarações após o jogo Farense-Vizela (0-0), da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje em Faro:

– Pablo Villar (treinador do Vizela): “Nos primeiros 10/15 minutos, sofremos muito. Acho que o Farense esteve forte e agressivo, mas também devido aos nossos próprios erros.

A partir daí, fico contente com a reação dos jogadores, que aos poucos foram ganhando a confiança e crescendo no jogo. E, até ao final, tivemos algumas oportunidades para que o jogo caísse para o nosso lado.

Queremos sempre ganhar, mas depois do jogo do outro dia, pela forma como aconteceu e como, infelizmente, perdemos [derrota por 2-3 com o Portimonense], hoje há coisas positivas, como fechar a baliza.

Fechando a baliza, a equipa vai crescer, vai sentir-se mais confiante para atacar melhor, com mais alegria e sem tantos erros, como tem acontecido. Foi mais um passo, há que continuar.”

– José Mota (treinador do Farense): “Tivemos infelicidade na hora de fazer golo. Entrámos muitíssimo bem, foi talvez o jogo em que melhor entrámos, conseguimos dominar o adversário, entrámos muito fortes, muito aguerridos e muito organizados.

Conseguimos ter a bola, dominávamos no meio-campo do adversário, com várias triangulações, com várias investidas, quer pelos corredores quer no meio. Contabilizo cinco oportunidades.

Sabemos também que, quando não se finaliza, começamos a ficar preocupados. Eu já estou habituado a este tipo de comportamentos, de jogos, em que percebemos que, cada oportunidade que se falha, é um balão de oxigénio para o adversário, que vai ganhando confiança e, como tem bons jogadores e boa equipa, consegue depois ultrapassar os receios que, até então, tinha no jogo.

Estivemos muito bem nesses 20/25 minutos, podíamos ter resolvido ali o jogo e não conseguimos. A partir daí, esta equipa do Vizela, experiente, sabia que tinha de cortar o ímpeto do Farense, de quebrar o ritmo, e foi isso que fez. Foi jogando mais lentamente, foi tentando jogar com bolas mais diretas e mais na profundidade, para que não conseguíssemos ganhar as segundas bolas e ter aquilo onde somos bastante fortes.

Na segunda parte, tínhamos de ter muita paciência para entrar no último reduto. Não foi tão espetacular quanto a primeira parte, em termos exibicionais, da nossa parte, foi mais equilibrado e o Vizela teve uma ou outra oportunidade.

Nós tivemos uma excelente oportunidade, aquela bola na trave, tentámos criar algo mais, mas o adversário percebia que o empate era sempre um bom resultado fora e tentou garantir esse mesmo ponto.

Jogo competitivo, as duas equipas entregaram-se bem ao jogo. O jogo não foi feliz para nós, tivemos tudo para poder ganhar, bastava que finalizássemos uma daquelas oportunidades que tivemos.”

 
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