Os primeiros registos de culto no monte de Santa Marta, em Braga, remontam aos anos de 900 e de 924, tradição que se mantém até aos dias de hoje, embora, em 2020 e 2021, com as condicionantes da pandemia.
No dia 29 de julho, milhares de pessoas de vários cantos do Minho (e de outras regiões do país) levam o ‘farnel’ e a boa disposição para visitar as capelas de Santa Marta de Leão, da Falperra e das Cortiças, esta última anfitriã de uma das mais concorridas romarias do distrito de Braga.
No alto do monte, em Esporões, podemos observar a capela de Santa Marta das Cortiças, aberta apenas aos domingos entre os meses de maio e setembro, e, claro, durante o dia da festa principal, a 29 de julho.
A tradição de se cumprirem promessas deixadas por antepassados é uma constante nesta romaria, pelo que atrai diferentes gerações vindas de diferentes concelhos.
Junto à capela de Santa Marta das Cortiças existe ainda o monumento de N. Sr.ª da Assunção, as ruínas de Basílica Paleo-Cristã e a “Domus” Romana.
Esta quinta-feira não houve romaria oficial, mas houve uma missa celebrada na Capela de Santa Marta de Leão, pelo arcebispo de Braga, e algumas dezenas de pessoas não deixaram de fazer a sua própria romagem, agora com máscara e algum distanciamento.