O coordenador de investigação criminal da PJ, Henrique Correia, está de regresso à Polícia Judiciária de Braga, depois de um prologando período de baixa médica, sendo atualmente um dos três responsáveis da PJ de Braga com funções de coordenação.
Henrique Correia, de 62 anos, especialista no combate aos crimes de corrupção e de branqueamento de capitais, é um histórico da Polícia Judiciária de Braga, tendo-se destacado no processo do “Saco Azul” de Fátima Felgueiras, ex-autarca de Felgueiras.
Enquanto não é designado um novo diretor para a Polícia Judiciária de Braga, a coordenação interina é assegurada por Rogério Magalhães, que apesar de inspetor-chefe é o principal responsável, em relação ao coordenador, Henrique Correia, de categoria hierárquica superior à sua, sendo Raul Torres, o outro inspetor-chefe em coordenação, a par de Rogério Magalhães.
O facto de Rogério Magalhães ser o primus inter pares, relativamente ao seu superior hierárquico, não se deve ao facto de ser licenciado em Direito, mas de quando o anterior coordenador da PJ de Braga, António Gomes, deixou a PJ, por limite de idade, o outro coordenador, Henrique Correia, ainda não ter regressado então à PJ e de estar oito meses fora da gestão corrente da PJ.
É a primeira vez na longa história da Polícia Judiciária, a nível nacional, que um inspetor-chefe está acima de um seu superior hierárquico, um coordenador de investigação criminal, mas fontes da PJ desdramatizaram a situação, explicando que Rogério Magalhães, além do mais, vai brevemente frequentar o curso de promoção a coordenador de investigação criminal e o de estar agora já em funções de coordenador interino da Polícia Judiciária de Braga enriquecer, entretanto, o seu currículo profissional.
