O helicóptero do INEM que segunda-feira caiu nas imediações de uma pedreira, em Mondim de Basto, foi removido esta tarde em “total segurança”, através de operação com uma equipa multidisciplinar, coordenada pelos Bombeiros de Mondim de Basto.
A grande preocupação dos operacionais era desde o início da queda do helicóptero do INEM os 900 litros de combustível da aeronave, entre outros aspetos, que foram tidos em conta para os trabalhos decorrerem de uma forma eficaz e bastante segura.
O comandante dos Bombeiros de Mondim de Basto, Carlos Magalhães, afirmou a O MINHO “tratar-se de uma operação que tinha de início um grande ponto de interrogação, porque o orifício de entrada do depósito estava virado para baixo, mas depois de retirada essa dúvida e se constatar que afinal esse mesmo orifício estava selado, o helicóptero foi então retirado pela grua”.
“Ultrapassada tal fase, correu tudo muito bem, tendo o helicóptero sido guindado para uma plataforma e retirado o combustível com total segurança”, segundo salientou ao nosso jornal o comandante dos Bombeiros de Mondim de Basto.
O acidente ocorreu pelas 12:55 de ontem, no momento em que a aeronave AW139 se preparava para aterrar em Mondim de Basto, para socorrer uma vítima.
A bordo seguiam quatro tripulantes, o piloto, copiloto, médico e enfermeiro, que, segundo informações prestadas após o acidente pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), foram transportados para o Hospital de Vila Real por precaução e já tiveram alta hospitalar.
O helicóptero do INEM sediado em Macedo de Cavaleiros foi mobilizado para um acidente de trabalho, no lugar de Suzeiros, na freguesia de Atei, na sequência do qual um homem 38 anos sofreu uma queda numa pedreira.
Este ferido, que depois de avaliado pelas equipas médicas foi considerado ligeiro, acabou por ser transportado por via terrestre para a Unidade de saúde Local do Alto Ave, em Guimarães.
No terreno esteve uma equipa de investigação do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).
Uma fonte do Sub-comando Regional do Ave explicou que, durante a aterragem, as hélices terão levantado muito pó e que a aeronave terá embatido numas árvores ali existentes, e que, em consequência, o aparelho “tombou lateralmente”.