Chamadas nacionais ilimitadas e 50 gigabytes de dados móveis por quatro euros mensais ou pacotes com 60 canais de televisão a partir de 26 euros por mês. A Digi é uma nova operadora de comunicações que começou a sua atividade ontem em Portugal e se apresenta com preços muito mais baixos que a concorrência.
A Digi promete preços “fixos e transparentes” sem serem “baseados em promoções” e as suas ofertas não vão ter períodos de fidelização. A exceção será o tarifário para internet de banda larga, que terá um período mínimo de três meses, garantiu Valentin Popoviciu, administrador da operadora romena, citado pelo Jornal de Negócios.
“Vamos ter preços competitivos e acessíveis desde o primeiro dia” para “dar liberdade de escolha” aos consumidores, acrescentou o responsável. “Os preços não vão ser baseados em promoções” nem serão indexados à inflação, sublinha Valentin Popoviciu.
A oferta detalhada foi conhecida esta terça-feira no site da Digi, desconhecendo-se, no entanto, ainda, quais os canais que a operadora disponibilizará.
Sabe-se que a oferta de televisão não terá canais de desporto, como a SportTV e Dazn (ex-Eleven Sport), pelo menos para já. Segundo o responsável, citado pelo Negócios, estão a ter “dificuldades” devido a negociações que dizem ser “inflexíveis”.
Os clientes poderão fazer pacotes à sua maneira, não tendo obrigatoriedade de ter telefone fixo.
Os preços vão depender do pacote construído pelo consumidor mas pode ir dos 26 euros com 1GB de fibra, mais 50GB de dados móveis e oferta de televisão com mais 60 canais. No caso de associar dois números móveis com dados e chamadas ilimitadas sobe para 34 euros.
A rede da operadora ainda não tem cobertura a 100%. A atual cobertura é de 93% nas tecnologias 2G e 4G e 40% de 5G.
A Digi já investiu em Portugal mais de 400 milhões de euros, entre os quais se contabilizam os 150 milhões com quem comprou a Nowo, tendo criado mais de 800 empregos.
Ainda de acordo com o Negócios, a compra da Nowo permitiu à empresa contornar as dificuldades no acesso aos conteúdos televisivos que estava a ter no mercado português. Como a Nowo já tem alguns contratos em vigor, resolve parte do problema a curto ou médio prazo.