Houve um curso no Minho que ficou sem colocados

Engenharia do Ambiente e Geoinformática
Foto: IPVC

O curso de Engenharia do Ambiente e Geoinformática, da Escola Superior Agrária, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), terminou a primeira fase de colocações do ensino superior sem qualquer estudante colocado.

De acordo com o jornal Público, que faz essa análise, 30 cursos no país ficaram desertos. Apenas um no Minho, num curso com 20 vagas disponíveis e com a escola sediada em Ponte de Lima. Segue agora para segunda fase de candidaturas com total disponibilidade, cujo prazo termina em 04 de setembro.

Em todo o país ficaram cerca de cinco mil vagas por preencher, com o Politécnico de Bragança a liderar a lista, com cursos como Engenharia das Energia Renováveis ou Informática e Comunicações. Esta instituição preenche grande parte das vagas deixadas vazias com estudantes internacionais, sendo mesmo a instituição de ensino superior que atrai mais estrangeiros.

Maria José Fernandes, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos e presidente do Politécnico do Cávado e do Ave, considera que é a localização geográfica o principal motivo para a falta de interesse dos candidatos.

“No IPCA, tenho cursos iguais aos de Bragança que não ficaram desertos”, diz, citada pelo mesmo jornal.

Apesar de o curso de Engenharia do Ambiente e Geoinformática, no IPVC, ter ficado vazio nesta primeira fase de colocações, a instituição do Alto Minho registou um crescimento de 1,6% de vagas preenchidas em relação ao ano letivo passado.

Foram colocados 820 estudantes no IPVC, na primeira fase da candidatura de acesso ao Ensino Superior.

A maioria, num total de 630, colocou o Politécnico de Viana do Castelo como a primeira escolha entre as diversas instituições de ensino superior do país. Para esta primeira fase, o IPVC disponibilizou 1.028 vagas, preenchendo já perto de 80%.

 
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