O Grupo Bernardo da Costa, de Braga, e a AMCO Intermediários de Crédito, de Famalicão, estão entre as 20 empresas portuguesas com maior índice de felicidade, de acordo com um estudo ontem revelado na edição de junho da revista Exame.
Este estudo, de nome “Happiness Works” e que vai na décima edição, é feito com base nas respostas dos trabalhadores, onde são calculados “o índice total de felicidade organizacional, índice de felicidade dos colaboradores com a organização e índice de felicidade dos colaboradores com a função que desempenham”, e, também, a “posição relativa da organização no ranking nacional”.
O Grupo Bernardo da Costa, liderado pelo empresário bracarense Ricardo Costa, é já um ‘habitué’ em questões de “felicidade” por entre os colaboradores, integrando um “departamento da felicidade” na organização.
Através das redes sociais, Ricardo Costa destaca um “reconhecimento e momento tão especial” e ainda “um orgulho tão grande nesta equipa maravilhosa (…) apesar de um ano atípico e separados fisicamente”.
“Num momento tão difícil como o que vivemos há 14 meses, a nossa responsabilidade é ainda maior. No entanto acredito que tomamos as decisões certas e implementamos as melhores práticas. Este reconhecimento (onde são as nossas pessoas a serem ouvidas) é a prova disso”, lê-se.
Ricardo Costa está “cada vez (…) mais convencido que investir nas pessoas, na sua felicidade e no seu bem-estar é de facto lucrativo. “Pessoas felizes fazem empresas de sucesso. E eu sinto-me feliz”, considera.
“Desde as nossas pessoas incríveis, aos nossos fantásticos parceiros, este prémio é de todos nós”, vincou o empresário, que lidera a nova Associação Empresarial do Minho.
Também a famalicense AMCO – Intermediários de Crédito – dedicada à consultoria e à intermediação de diversos tipos de crédito financeiro – foi incluída neste top. “Pequenos gestos, mimos, lembranças e sobretudo muita dedicação em promover o melhor dos nossos ativos humanos”, publicou a empresa nas redes sociais.
De acordo com um dos responsáveis por este estudo, Georg Dutschke, em declarações à Exame, “há um impacto na rentabilidade” nas empresas onde os colaboradores são “mais felizes”, destacando que “quem é mais feliz falta menos 36%, tem menos 45% de vontade de mudar de organização e sente-se mais produtivo em 9%”.
O estudo “Happiness Works” tem como parceiros a Lukkap Portugal, Universidade Atlântica, revista “Exame”, ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, APG – Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas e Happy Brands.